Mato Grosso do Sul tem a quarta maior incidência de casos de dengue no Brasil, segundo o resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta semana. A pesquisa indica ainda que duas cidades do MS estão em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Amambai e Nova Andradina, respectivamente.
Outras 18 cidades do Estado estão em situação de alerta. Destas, quatro são da região Bolsão, que são: Aparecida do Taboado, Bataguassu, Cassilândia e Paranaíba.
De acordo com o levantamento, o município de Três Lagoas também aparece em situação de alerta. O depósito domiciliar aparece como o maior o principal tipo de criadouro entre os focos de dengue, seguido pelo lixo.
Conforme o estudo, foram registrados 21.589 casos registrados pelo ministério até o momento. No mesmo período de 2014, foram notificados 3.060 registros da doença. Dez casos graves de dengue foram registrados em 2015, além de 159 com sinais de alarme e nove mortes.
Entre as 18 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, apenas Rio Branco está em situação de risco. A capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, aparece com índices satisfatórios ao lado de outras nove capitais (Boa Vista, Palmas, Fortaleza, João Pessoa, Teresina, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília e Curitiba).
O levantamento aponta que ao todo 199 municípios brasileiros estão em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito.
CAMPANHA
A nova campanha do Ministério da Saúde de conscientização contra a dengue chama a atenção para importância da limpeza para eliminação dos focos do mosquito da dengue. “Sábado da faxina. Não dê folga para o mosquito da dengue”, apresenta a campanha.
O material alerta “Se o mosquito da dengue pode matar, ele não pode nascer”, reforçando que o mesmo mosquito também transmite os vírus chikungunya e Zika. A campanha será veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais. Em 15 minutos, é possível fazer uma vistoria nas casas e eliminar os locais que podem se transformar em criadouros do Aedes aegyti.