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Três Lagoas lidera ranking de incidência de dengue em MS e bairros recebem fumacê

Já foram confirmados 200 casos da doença neste ano na cidade

Os primeiros da lista são os bairros Interlagos e Lapa que, segundo a Saúde, concentram os casos de dengue na cidade. - Divulgação/Assessoria
Os primeiros da lista são os bairros Interlagos e Lapa que, segundo a Saúde, concentram os casos de dengue na cidade. - Divulgação/Assessoria

Somente neste ano, Três Lagoas registrou 944 casos suspeitos de dengue, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde. Desse total, 200 pessoas receberam o diagnóstico positivo da doença, o que corresponde, em média, 23 casos confirmados por mês no município. O levantamento é entre o mês de janeiro e 15 de setembro. Cenário que faz com que a cidade lidere a lista "vermelha" da Saúde, em 1º lugar do ranking de alta incidência de dengue, em Mato Grosso do Sul.

A posição se dá ao registrar mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Três Lagoas apresenta atualmente 861 casos por 100 mil habitantes. Para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, alguns bairros começaram a receber o carro fumacê, nesta semana. Os primeiros da lista são os bairros Interlagos e Lapa que, segundo o setor municipal de Endemias e Controle de Vetores da Diretoria de Vigilância em Saúde, concentram mais casos confirmados da doença.

A ação iniciou no sábado (22) e seguirá até quinta-feira (27), no período da manhã, nos horários das 5h às 8h e no final da tarde e à noite, no horário das 18h às 22h. É usado equipamento pesado e acoplado sobre um veículo da Secretaria Municipal de Saúde para aplicação do veneno contra os mosquitos, por meio do sistema de borrifação do produto Malathon, misturado com água e não inflamável, pelo sistema de bomba Ultra Baixo Volume (UBV).

“Seguindo as Diretrizes do Ministério da Saúde para esta ação específica, a aplicação do fumacê será em quatro ciclos consecutivos, nos mesmos horários, para obtermos mais resultados na eliminação do mosquito Aedes aegypti”, explicou o coordenador de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira.

Ele destaca que usa-se o fumacê como último recurso de reduzir a população de mosquitos alados, pois o produto não mata as larvas, fica no ar por pouco mais de uma hora e meia, e mata apenas os mosquitos que estão na área de alcance do inseticida.

Orientação

A secretaria alerta que o produto não oferece perigo à saúde, mas é necessário seguir orientações importantes para a obtenção de melhores resultados na eliminação dos mosquitos e também para evitar algum dano.

É importante cobrir todos os alimentos,  não deixá-los expostos, pelo menos durante a borrifação até uma hora e meia depois. Cobrir também gaiolas de passarinhos de estimação e aquários de peixes ornamentais.

No entanto, se a pessoa apresentar qualquer tipo de reação alérgica ao produto deve procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência.