Éder Moura pede justiça pela esposa, a enfermeira Cátia Pavaneli Cardoso, que morreu no dia 27 de janeiro de 2024, após ser atingida no pescoço por linha de pipa com cerol, que é uma mistura de cola e vidro em pó, produto proibido para uso e venda, em Três Lagoas.
A família ainda está muito abalada e busca por respostas pela morte da enfermeira. O esposo Éder disse que a indignação é grande e pede pelo fim do comércio ilegal de linha com cerol e chilena. Até o momento, ninguém foi detido pela polícia.
“O sentimento é de muita tristeza. Um vazio no coração. A gente tenta se recuperar pouco a pouco, no dia a dia, mas a indignação é grande. Fomos pegos de surpresa. Uma fatalidade terrível, com linha de pipa com cerol ou chilena, ambas são perigosas. Acredito que minha esposa não foi a primeira vítima”, contou Éder Moura.
Cátia Pavaneli morava há cerca de cinco anos no bairro Jardim Eldorado, em Três Lagoas, e deixou dois filhos, um de cinco e outro de 15 anos. Eder contou que não será possível continuar morando no local com os filhos, e que, confia no trabalho das autoridades.
Intervenção
Diante desta tragédia e repercussão do caso, dois projetos de lei serão apresentados nesta semana, na Câmara Municipal de Três Lagoas, um para conscientizar as crianças nas escolas sobre o uso desse tipo de material, e o outro, para coibir e deixar ainda mais severa a legislação que proíbe a comercialização e o uso de linhas chilenas ou com cerol.
Confira na reportagem abaixo:
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