A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas registrou 134 casos positivos em março deste ano, conforme resultados laboratoriais, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Município. Já em abril os casos positivos caíram para 43 casos, o que representa uma queda acentuada.
Com a redução, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LiraIRA), baixou para 1,2% em Três Lagoas, de acordo com o último levantamento.
No mês de maio, até o dia 12, nenhum caso da doença foi constado positivo, de acordo com os exames de laboratório, levando em conta os 26 notificados até o momento.
Na 14ª Semana Epidemiológica foram constatados 20 casos positivos, já na 15ª apenas 12. Na 16ª semana os casos constatados caíram para três e, na 17ª e 18ª, respectivamente, nenhum caso, dos notificados, foram constatados positivos.
No total, de janeiro até o dia 12 de maio (data do último Boletim atualizado), foram 1.256 notificados, sendo destes, conforme resultados laboratoriais, 436 positivos e 183 constatados negativos.
“É uma conquista em conjunto, que se divide entre o trabalho intenso dos Agentes de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde e colaboração da população. Não significa que podemos acomodar. A situação está sob controle, porém, nosso objetivo é tentar cessar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti no Município, para isto, todos nós devemos continuar atentos aos utensílios que possam acumular água parada e vistoriar sempre se já existe na localidade o mosquito adulto”, alerta o coordenador de Endemias, Benício Donizete.
Mesmo com a redução, ainda existem os bairros com maior incidência e a população deve tomar as devidas precauções, com atenção redobrada, como é o caso do Interlagos, Santo André, Vila Alegre, JK, Nossa Senhora das Graças, parte do bairro Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia e parte do bairro Vila Haro.
AÇÕES DE BLOQUEIO
Entre as ações de bloqueio está a borrifação química de inseticida nos Bairros, por meio de bombas Leco ou costais e através também do Fumacê, o que combatem o mosquito já adulto.
“O que não podemos deixar é que este mosquito se torne adulto, nosso combate é para que ele não tenha onde depositar seus ovos, só assim, haverá melhor eficácia na prevenção da Dengue e evitaremos um surto da doença”, explica o coordenador de Educação em Saúde, Fernando Garcia Brito.