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Caso Sophia

Acusados de matar Sophia vão a júri popular

Stephanie de Jesus da Silva, mãe da menina, e Christian Campoçano, então padrasto à época do crime, foram ouvidos na terça-feira pela Justiça

Christian Campoçano e Stephanie (ao centro) dias antes do crime e nesta semana durante audiência - Fotos: Rede Social/CBN-CG
Christian Campoçano e Stephanie (ao centro) dias antes do crime e nesta semana durante audiência - Fotos: Rede Social/CBN-CG

O crime que causou grande clamor popular no país parece estar próximo de um desfecho. O caso Sophia, como ficou conhecida a morte do bebê de dois anos, em janeiro de 2023, em Campo Grande, tem como principais acusados Stephanie de Jesus da Silva, de 25 anos, mãe da menina, e Christian Campoçano, de 26 anos, então padrasto à época dos fatos.  

Conforme sentença de pronúncia desta quinta-feira (7), ambos serão submetidos ao chamado Tribunal do Júri – onde são julgados os crimes dolosos contra a vida.

Na terça-feira (5), Stephanie e Christian foram ouvidos em audiência, ocasião em que trocaram acusações e admitiram que à época do crime faziam uso de entorpecentes.

Na sentença de pronúncia, assinada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, consta que os acusados vão enfrentar o Júri Popular no dia 12 de março de 2024. O julgamento está previsto para ter início às 8 horas.

Designo o julgamento pós férias forenses para iniciar às 8h do dia 12 de março (terça-feira) do próximo ano, devendo ficarem também reservados os dias 13 e 14 dada a complexidade dos crimes até porque não se sabe, por ora, quantas testemunhas serão arroladas para depor em plenário”, conforme o documento.

Christian Campoçano será julgado por homicídio por motivo fútil, meio cruel, contra menor de 14 anos, além do crime de estupro de vulnerável. Stephanie de Jesus da Silva será julgada por homicídio doloso por meio cruel e por omissão, com as implicações da Lei 8.072/90 do Código Penal.

O caso – O crime ocorreu no dia 26 de janeiro deste ano, em Campo Grande. Sophia foi levada à Unidade de Saúde pela mãe, mas os profissionais identificaram que a criança estava sem vida e apresentava diversos hematomas pelo corpo, principalmente costas, joelho e olho, além de inchaço no ombro e na barriga.

Os registros de atendimento apontaram que a menina tinha morrido há pelo menos quatro horas antes de chegar ao atendimento. Além disso, o prontuário médico reúne quase 30 entradas da criança em pronto-atendimento em outras datas. Em uma das ocorrências há relato de fratura em uma das pernas.

Stephanie e Christian foram presos em flagrante por policiais do Grupo de Operações e Investigações (GOI), da Polícia Civil. À época eles foram presos preventivamente por suspeita de homicídio qualificado por motivo fútil e estupro de vulnerável.

 

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