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Aedes faz novas vítimas com dengue e febre chikungunya em Três Lagoas

Mesmo mosquito, transmissor das duas doenças, fez duas vítimas fatais na cidade e outra em Campo Grande, em fevereiro

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Agentes de saúde garantem que 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão nas residências - Imagem cedida
Agentes de saúde garantem que 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão nas residências - Imagem cedida

Apesar da queda no número de casos confirmados de dengue e de notificações suspeitas, no comparativo entre os meses de janeiro e fevereiro, a doença ainda gera alerta em Três Lagoas, porque a cidade é responsável por duas das três mortes por dengue, registradas em Mato Grosso do Sul. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, houve confirmação de que uma paciente de 57 anos, que morava no bairro São Jorge, foi uma das vítimas. Pela gravidade no estado de saúde, ela chegou a ser internada em um hospital de Marília (SP), onde morreu em 10 de fevereiro.

Apesar da confirmação do órgão estadual em um boletim epidemiológico divulgado nesta semana, a Secretaria de Saúde de Três Lagoas ressaltou que a paciente havia se submetido, há dois anos, a um transplante de rim e que, em fevereiro, foi diagnosticada com dengue. “Devido aos demais agravantes de saúde que, certamente, causaram a morte da paciente, a equipe de Vigilância Epidemiológica de Três Lagoas está investigando o caso”, consta trecho de nota. 

A outra morte por dengue foi de uma mulher de 76 anos, que morava no bairro Interlagos. Ela morreu no Hospital Auxiliadora, em 13 de fevereiro. A primeira vítima no Estado era de Campo Grande. Um homem de 72 anos, que morreu no dia 27 de janeiro.

LISTA VERMELHA
De janeiro até esta sexta-feira (8), Três Lagoas registrou 2.179 notificações de dengue – 512 deles foram confirmados. Dessa forma, a cidade é segunda da “lista vermelha” da Saúde com maior incidência de casos de dengue por habitantes, no estado. Perde apenas para a capital, que tem mais de 4,8 mil registros. 

CHIKUNGUNYA
O primeiro caso deste ano de febre chikungunya foi confirmado. De acordo com o setor de Vigilância Epidemiológica, três casos suspeitos foram notificados entre os meses de janeiro e fevereiro, sendo que apenas um recebeu o diagnóstico positivo da doença.

A paciente é uma mulher de 49 anos de idade e que mora no bairro Santa Terezinha. Segundo a pasta, o caso foi notificado como suspeito, em 6 de fevereiro, pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Unidade de Pronto Atendimento  (UPA). A Saúde informou que, no ano passado, foram registrados seis casos positivos da doença, que tem o Aedes aegypti também como vetor.

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