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Paralisação

Agentes penitenciários de Três Lagoas e de todo o Estado entram em greve

Governador diz que a greve é um direito da categoria, mas que o governo poderá contestá-la na justiça

Agentes penitenciários de Três Lagoas também cruzaram os braços  - Ana Cristina Santos/JP
Agentes penitenciários de Três Lagoas também cruzaram os braços - Ana Cristina Santos/JP

Os agentes penitenciários do Mato Grosso do Sul aderiram à greve nesta segunda-feira (2). Em todo o Estado, são 1,3 mil agentes. Em Três Lagoas, são 45 profissionais. O déficit no município é de 71 servidores.

Em Três Lagoas, os agentes também adeririam ao movimento grevista. Desde a semana passada, teve início a paralisação de algumas atividades. Na manhã desta segunda-feira, alguns agentes dos presídios masculinos e feminino se deslocaram em uma Van para Campo Grande, onde participam, no período da tarde, de uma assembleia promovida pelo sindicato que representa a categoria para discutir  o movimento grevista.

De acordo com o representante do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul (Sinsap MS), Marcos Antônio de Carvalho, a categoria reivindica de reajuste salarial, pelo menos, a reposição da inflação.

 O governo do Estado, segundo o sindicalista, manteve a proposta do abano de R$ 200 que foi oferecido no mês passado. Na manhã desta segunda-feira, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que a greve é um direito da categoria, mas que o governo poderá contestá-la na justiça.

O sindicato reivindica ainda melhores condições de trabalho, e um número maior de efetivo.  O presídio de Segurança Média de Três Lagoas, por exemplo, conta com cerca de 540 presos e cinco agentes por plantão. “A capacidade do presídio é para 260 internos, e temos o dobro, e apenas cinco agentes para cuidar”, destacou o representante do sindicato.