Detentas que cumpriam pena no Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à Albergada de Três Lagoas já são monitoradas por meio de tornozeleira eletrônica. Se não houver o cumprimento das regras, como cumprir horários, retornar para casa logo após o expediente do trabalho e permanecer por lá no período noturno, a detenta poderá passar a cumprir pena no regime fechado, segundo a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).
O presídio semiaberto encerrou as atividades e foi fechado nesta semana pelo governo, com intuito de reduzir gasto com a manutenção do imóvel alugado, que fica no bairro Jardim Mirassol, além servidores e internas. Dessa forma, as presas passaram a cumprir a pena no regime aberto e a usar o equipamento, sendo diariamente fiscalizadas pela Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual, também chamada de “presídio virtual”, instalada em Campo Grande.
De acordo com a Agepen, foi feita avaliação de perfil de periculosidade das detentas para a aplicação do uso da tornozeleira. Os servidores foram enviados para a Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, defendeu o uso de tornozeleiras. “Era uma meta do Plano Nacional de Segurança Pública o emprego do equipamento porque permite a quem cometeu um crime de menor potencial, por exemplo, a estar convivendo com outros presidiários que praticaram crimes mais graves. Oportuniza a manter contato com familiares, trabalhar e reduz custo. O recurso pode ser investido na segurança pública”, considerou. A medida será aplicada em outros presídios do estado, caso haja necessidade.