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Agraer realiza pesquisa sobre cultivares de maracujá em Três Lagoas

Objetivo é saber qual a espécie de maracujá mais propícia para a região

Técnicas da Agraer no Assentamento 20 de Março onde ocorre o experimento de maracujá  - Divulgação/Agraer
Técnicas da Agraer no Assentamento 20 de Março onde ocorre o experimento de maracujá - Divulgação/Agraer

A Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) realiza nesta terça-feira (3), no Assentamento 20 Março, em Três Lagoas, o Dia de Campo sobre a Cultura do Maracujá.  Na ocasião, haverá visita à área experimental onde foram plantadas algumas espécies de maracujá.

De acordo com o gestor de Desenvolvimento Rural da Agraer, Celso Yamaguti, a agência está realizando uma pesquisa para saber qual a espécie de maracujá mais propícia para a região de Três Lagoas.

Yamaguti disse que a intenção é proporcionar alternativa aos pequenos produtores para “escapar” do plantio de eucalipto. Além disso, os técnicos da agência analisaram que, a maioria das frutas comercializadas em Três Lagoas, vem dos estados vizinhos. “É importante incentivar esse tipo de produção para os pequenos produtores se manterem no campo”, destacou Yamaguti.

Ainda de acordo com Celso, o projeto ainda está na linha de pesquisa, mas a intenção é expandir para outras localidades. “Não existia nenhum trabalho nesse sentido, então houve essa preocupação de trazer para a nossa região uma variedade de Maracujá mais adaptada e produtiva para a nossa região. A intenção é que os pequenos produtores possam fornecer o produto para a merenda escolar também”, destacou.

De acordo com a gestora de Desenvolvimento Rural da Agraer, Sônia Hissae Komori, a pesquisa para avaliar os seis cultivares diferentes de Maracujá no Assentamento 20 de Março foi iniciada em agosto do ano passado. “Agora, vamos realizar esse Dia de Campo para mostrar alguns resultados da pesquisa e levar ao conhecimento dos pequenos produtores como está esse trabalho”, salientou.

No Assentamento 20 de Março, o experimento de maracujá ocorre no lote 48, de propriedade de Roberto Mazetto da Silva.