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Agravamento da osteoporose compromete qualidade óssea, diz ortopedista

Doença tem sintomas silenciosos; dor na lombar aparece em estágio avançado

Lúcio Paulo foi o médico convidado do quadro “Pergunte ao Doutor” desta semana - Reprodução TVC
Lúcio Paulo foi o médico convidado do quadro “Pergunte ao Doutor” desta semana - Reprodução TVC

A osteoporose é uma doença óssea metabólica caracterizada pelo comprometimento da resistência e qualidade óssea. Segundo o ortopedista Lúcio de Paula, em entrevista ao quadro “Pergunte ao Doutor” do programa Viver Melhor, exibido na TVC – canal 13, a doença é mais comum em mulheres de raça amarela com mais de 50 anos de idade. Negras são as com menos incidência.

Quem possui a osteoporose, com o decorrer do tempo e o agravo da doença, a consequência seria o aumento do número de fraturas por traumas banais. Por isso o tratamento e a prevenção são primordiais.

Para o especialista, a doença deve ser encarada como um caso de saúde pública, que merece atenção do Ministério da Saúde. “Considerando que a população brasileira tem vivido mais, logo, doenças comuns em pessoas mais velhas devem ser vistas com mais cuidado”, opina.

Para evitar o surgimento da doença a prática de atividade física, ingestão de alimentos ricos em cálcio e, em casos de prescrição médica, a suplementação médica da vitamina D.

DIAGNÓSTICO

De acordo com o ortopedista, a doença possui sintomas silenciosos e são percebidos, geralmente, quando estão em um nível avançado. “O paciente só se dá conta quando passa a sentir fortes dores na região da lombar e a ter fraturas de quadril”, explica.

O diagnóstico é dado a partir de exames de sangue e de urina, que quantificam a carência de cálcio nos ossos do paciente e do exame da densitometria óssea, que funciona como um raio-x.

 

Assista a entrevista na íntegra: