Três alojamentos que foram construídos pelas empresas Fibria e Eldorado Brasil na época da construção de suas fábricas em Três Lagoas, continuam sem ocupação, além de depredados e tomados pelo mato. Depois da conclusão das fábricas, os alojamentos que serviram para abrigar os trabalhadores durante o período de construção das fábricas de celulose foram doados para o município. Embora, o alojamento da Eldorado na saída para o Alto Sucuriú não esteja utilizado, o município em sua área instalou o Departamento de Obras (DOS), que funcionava na sede das antigas oficinas da NOB.
Com a expansão das fábricas de celulose da Fibria e Eldorado, esses alojamentos poderão ser novamente ocupados por trabalhadores das duas empresas, mas precisam de ampla reforma e recuperação. O alojamento denominado de “Fazendinha”, localizado nas proximidades da BR-158, na saída para Selvíria, foi cedido para a Eldorado. O projeto de lei, de autoria do Executivo autorizando que a empresa ocupe o espaço durante a as obras de expansão da fábrica já foi aprovado pela Câmara Municipal, e já está sob a responsabilidade da empresa, que mantém uma equipe de segurança para preservar o local.
O mesmo ocorre com o alojamento localizado na saída para Brasilândia, que já foi cedido para a Fibria. Outro alojamento situado na rua Bahia, em um espaço na parte dos fundos, está sendo utilizado pelo Departamento de Obras e Serviços.
Os alojamentos ainda não foram reformados para abrigar os trabalhadores.Segundo a prefeita Márcia Moura, no alojamento onde está instalado o DOS, o município tem alguns projetos para executar no local. Na semana que vem, conforme a prefeita, uma equipe da Fibria estará em Três Lagoas para verificar as condições dos alojamentos para abrigar os trabalhadores.