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Três Lagoas

Alunos participam de Simpósio de Tecnologia

Mais de 100 alunos se reuniram na tarde de ontem (23), no anfiteatro da Escola Estadual João Magiano Pinto

Mais de 100 alunos se reuniram na tarde de ontem (23), no anfiteatro da Escola Estadual João Magiano Pinto (Jomap) -
Mais de 100 alunos se reuniram na tarde de ontem (23), no anfiteatro da Escola Estadual João Magiano Pinto (Jomap) -

Mais de 100 alunos se reuniram na tarde de ontem (23), no anfiteatro da Escola Estadual João Magiano Pinto (Jomap), para participar do 1º Simpósio de Tecnologia da Informação. Além das palestras, os estudantes dos cursos de Técnico em Manutenção e Suporte em Informática apresentaram alguns trabalhos ligados à área.

De acordo com a coordenadora do curso técnico, Adriana dos Santos Carvalho, o evento é uma troca de experiências. “Eles [alunos] tiveram a oportunidade de saber como funciona o trabalho na prática. Procuramos trazer profissionais envolvidos e atuantes nas áreas de interesse. Acredito que seja proveitoso e esclarecedor”.

Atualmente os cursos atendem 120 alunos. São estudantes e pessoas da comunidade. Os estudos têm duração de um ano e meio, com carga horária de 1,3 mil horas. “Ainda vamos formar a primeira turma. Nossa preocupação também está em fazer parceiras para abrir o mercado de trabalho para estes alunos”, ressaltou.

Uma mesa redonda também foi feita para que os participantes pudessem esclarecer algumas dúvidas e saber qual a realidade do mercado de trabalho. “Ao mesmo tempo que estão aprendendo, estão apresentando os conhecimentos”, explicou.

Para o professor, Roberto Brito, os estudantes têm a oportunidade de apresentar um trabalho diferenciado dos demais. “Muita gente acha que técnico de informática só sabe formatar um computador. Aqui os alunos têm aulas de empreendedorismo, práticas administrativas, entre outras matérias. O que os torna mais completo e faz com que saiam da mesmice. Nossos alunos sabem se comunicar e atender”, disse.

O cobrador, João Torres, 43 anos, vê uma chance de mudar de profissão e ser melhor remunerado. “Sou fissurado em informática e aqui estou expandindo meus conhecimentos. Claro que não é muito fácil, principalmente a parte teórica, mas não há vitória sem sacrifício”.

A estudante, Jéssica Ferreira, 17 anos, diz que se sente pronta para entrar no mercado de trabalho. “Além de ter uma profissão, me sinto preparada para a vida. O curso não me ajudou a entender apenas de informática. Ele me deu base para conviver, me expressar e até tratar as pessoas”.

O diretor do Jomap, onde os cursos profissionalizantes acontecem, avisa que os interessados já podem deixar o nome na lista de espera. “O curso é aberto à comunidade. Para inscrição é necessário apresentar, no mínimo, o registro de conclusão do primeiro ano do Ensino Médio. Vale ressaltar que não há custos”.

 

 

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