Durante o período de férias escolares, é mais recorrente o aumento da prática de empinar pipas. Porém, a brincadeira que era para ser algo saudável, tem gerado transtornos e riscos à vida de motoristas, principalmente ciclistas e pedestres, que transitam pelas ruas dos bairros da cidade.
Em Três Lagoas, a enfermeira Cátia Pavaneli Cardoso, morreu quando estava de moto e foi atingida por linha de pipa com cerol, no último sábado (26), na rua Rogaciano Garcia Moreira, cruzamento dos bairros Jardim das Violetas e Vila Haro. O caso está sendo investigado pelo SIG (Seção de Investigações Gerais) da Polícia Civil.
O moto entregador, Fábio Martins, que percorrer diversos bairros da cidade, contou que usa a antena ‘corta pipa’ na moto como item de segurança e lamentou a morte da enfermeira. “É um fato lamentável o que aconteceu com ela. Mas, que sirva de alerta, porque tem que ter o ‘corta pinta’”, alertou.
De acordo com o consultor técnico do setor de veículos, Fabricio Pessalacia, cerca de 100 a 500 pessoas são vítimas em acidentes com linha de pipa, em sua maioria com cerol, que é crime e proibido por Lei, no Brasil. “Uma cicatriz que vai ficar, de forma permanente, para o resto da vida”, explicou.
Antena ‘corta pipa’
Para evitar acidentes graves, a melhor opção é motoristas utilizarem a antena ‘corta pipa, que é um dispositivo não obrigatório, porém altamente recomendável para segurança e prevenção da vida. O acessório é encontrado, facilmente, no comércio local, ou, pela internet.
Confira a reportagem abaixo: