Veículos de Comunicação

Estacionamento

Antes de funcionar, zona azul já gera polêmica

O serviço começaria a ser cobrado nesta segunda-feira, 1º de agosto, mas acabou adiado por mais uma semana.

Placas sinalizando área de cobrança já foram distribuídas pelo centro da cidade - Arquivo/JP
Placas sinalizando área de cobrança já foram distribuídas pelo centro da cidade - Arquivo/JP

Antes mesmo de entrar em funcionamento, a zona azul de Três Lagoas gera reclamações. Embora o projeto seja discutido há pelo menos 10 anos, agora que a implantação do serviço foi finalizada, comerciantes e comerciários reclamam de falta de debates com o setor. O serviço começaria a ser cobrado nesta segunda-feira, 1º de agosto, mas acabou adiado por mais uma semana.

Dirigentes de sindicatos que representam lojistas e empregados do comércio se reuniram nesta semana para discutir o assunto. Os sindicalistas queriam que a prefeitura da cidade prorrogue a cobrança para o ano que vem porque o serviço teria sido criado sem consulta às entidades. E que poucas vagas para motos – principal tipo de veículo usado por comerciários – foram disponibilizadas.

Outra reclamação é de que este não seria o momento ideal para a cobrança pelo serviço em razão da crise econômica nacional. Para eles, a prefeitura deve apresentar alternativa que não penalize trabalhadores e comerciantes. “Quem vai ser penalizado vai ser o trabalhador. Tem coisa que temos que discutir. Não pode ser colocada de ‘goela abaixo’”, disse o presidente do sindicato de comerciários, Eurides Silveira de Freitas.

Apesar disso, os sindicalistas se dizem favoráveis  à instalação da zona azul. 

O secretário municipal de Trânsito, Milton Gomes Silveira, disse ontem pela manhã que não haveria possibilidade de adiamento do serviço. Porém, à tarde, anunciou a prorrogação para 8 de agosto. “Alegar que não foram comunicados não procede porque foi um serviço amplamente discutido, inclusive com a Associação Comercial”, disse Milton.

Quanto ao número de vagas para motos, disse que há possibilidade de aumentar, dependendo da demanda. “Primeiro o serviço precisa entrar em funcionamento para, depois, haver ajustes”, afirmou. (Ana Cristina Santos)