Sem recursos garantidos pelo poder público, dificilmente a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Três Lagoas conseguirá concluir as obras de construção da nova sede da entidade na cidade.
De acordo com o presidente da associação, Luiz Fausto Rodrigues, R$ 6 milhões é o valor necessário para a conclusão da obra, orçada em aproximadamente R$ 8 milhões.
Segundo Fausto, a Apae, que possui atualmente 330 alunos, tem um gasto mensal de cerca de R$ 400 mil. Cada aluno custa para a entidade, R$ 1,2 mil por mês.
Hoje, a entidade recebe R$ 107 mil mensalmente do governo Federal, através do Fundo do Desenvolvimento Básico da Educação (Fundeb), R$ 45 mil de convênio com a Prefeitura de Três Lagoas, relativos à cobrança da taxa pelo uso dos banheiros na rodoviária, e R$ 45 mil do convênio com a Sanesul, que desconta um valor da conta de água de contribuintes que concordam com a contribuição.
Para conseguir cobrir despesas de manutenção, a entidade realiza eventos para arrecadar recursos, como a Expoflôr e o Leilão da Fraternidade, em parceria com o Lar dos Velhos. O recurso arrecadado é dividido com as duas entidades.
Em razão das despesas, Fausto Rodrigues disse que os recursos que a entidade recebe não são suficientes para concluir a construção do prédio. As obras foram iniciadas em dezembro de 2011 e já consumiram R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil de repasse da Câmara e R$ 1 milhão destinados pela prefeitura.
LEILÃO
No sábado (4), a Apae realizou o 21º Leilão da Fraternidade em parceria com o Lar dos Velhos. O evento foi no Papilon Eventos,onde foi servido churrasco e contou com som ao vivo.