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Apesar da crise, empresários mantêm otimismo em Três Lagoas

Novos investimentos, mais empregos e confiança no futuro, relatam empresários

Empresários apostam em investimentos, apesar de momento de dificuldade - Claudio Pereira/JP
Empresários apostam em investimentos, apesar de momento de dificuldade - Claudio Pereira/JP

O empresário Genildo Guedes Bezerra, proprietário de uma churrascaria, disse que o segredo é se adequar e manter o otimismo sempre. Assim como os demais, o empresário enxugou o quadro de funcionários, cortou despesas do comércio e de casa, para conseguir manter o estabelecimento funcionando.

Bezerra entende que essa é uma crise política e que logo deve passar. Além disso, tem a opinião de que a situação em Três Lagoas deve melhorar devido à ampliação das fábricas, o que atraiu mais trabalhadores para a cidade e, consequentemente para a churrascaria. “Amo minha cidade, moro aqui há 50 anos. Temos que manter o otimismo sempre, e vamos enfrentar essa crise”, destaca o empresário que fez um investimento alto na ampliação do seu estabelecimento comercial.

A empresária Patrícia Graciele Aleixo Ronda, proprietária da Padaria Nosso Pão, optou por enfrentar esse momento, abrindo a segunda padaria em Três Lagoas. Ela veio com o marido para Três Lagoas há cinco anos para trabalhar na construção da fábrica da Eldorado, depois ficou para prestar serviço na construção da UFN 3. Apesar do calote que recebeu do Consórcio UFN 3, o casal de empresários não desanimou e resolveu investir na cidade.

Patrícia conta que surgiu a oportunidade de comprar uma padaria na rua João Dantas Filgueiras, as qual está funcionando bem, e aumentando a clientela com a chegada de novas pessoas na cidade. Agora, viu a oportunidade de abrir uma padaria com variados tipos de café, entre outros produtos. “Não estamos tendo do que reclamar não, o movimento na padaria está bom e agora, estamos otimistas com esse novo empreendimento”, ressalta.

O empresário José Muniz, proprietário da Muniz Materiais para Construções, também teve que reduzir os custos. Além disso, tem trabalhado dobrado e optado por não vender a prazo. “Estamos cadastrando obras pela cidade. E buscando alternativas”, destacou José Muniz.