Depois de quase três anos sem funcionar, o sistema de vídeomonitoramento da Polícia Militar de Três Lagoas voltou a operar em junho do ano passado. Isso foi possível depois que a prefeitura contratou a empresa Netware Telecomunicações e Informática, com sede em Campo Grand, pelo valor de R$ 544 mil, para fazer os reparos e colocar em operação os equipamentos.
No entanto, um ano depois da manutenção, metade das câmeras instaladas em pontos estratégicos da cidade para ajudar no combate à criminalidade, não está funcionando novamente por problemas técnicos e falta de manutenção.
O comandante da Polícia Militar de Três Lagoas, Paulo Ribeiro dos Santos, disse que estaria agendando uma reunião com representantes da prefeitura para tratar do assunto. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura, a qual informou não ter obtido retorno sobre a demanda solicitada.
Os equipamentos e uma central de monitoramento instalada no quartel da Polícia Militar em 2016 custaram R$ 1,2 milhão, recursos da Petrobras em decorrência da instalação da fábrica de fertilizantes em Três Lagoas. O sistema possui 36 câmeras instaladas no centro e, em bairros da cidade.
O monitoramento deve ser feito 24 horas pela Polícia Militar. No entanto, outro problema enfrentado pela PM é a falta de efetivo para ficar monitorando o sistema 24 horas.