A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) lança oficialmente, nesta segunda-feira (25), a colheita do milho safrinha 2017/18, na Fazenda Campo Grande, em Jaraguari, a 32 quilômetros da capital do Estado. Serão divulgados dados de produtividade, volume de produção, comercialização e perda, com base no levantamento realizado pelo Siga (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), ferramenta criada e mantida pela associação, que monitora as lavouras do Estado desde 2009.
As informações divulgadas no lançamento da colheita são apuradas pela Aprosoja, em parceria com produtores de diferentes regiões do estado, sindicatos rurais e equipe técnica da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária).
Produtividade
Abril foi determinante para o fechamento dos números sobre a produtividade no Estado. Várias regiões sofreram com estresse hídrico no período de desenvolvimento das espigas e a falta de água atrapalhou a evolução dos grãos.
A Aprosoja/MS estima uma quebra na média estadual de quase 30%, porém, esse percentual pode ser maior, chegando até 50% em alguns municípios.
Na região da Grande Dourados a colheita já começou e contabiliza 3% colhido dos 150 mil hectares plantados. De acordo com o agrônomo Ângelo Ximenes, da Coperplan Assessoria Agronômica, 30% da área plantada já pode ser colhida.
“Iniciamos a colheita agora com 30% das plantas secas, prontas, mas ainda temos 50% na fase final de enchimento de grãos”, ressalta Ximenes.
Nesta safra foram plantados 1,7 milhão de hectares, mas em relação a ano passado houve redução de 100 mil hectares. A produtividade por hectare está estimada em 68 saca por hectare – 20 a menos que em 2017.
Na contabilidade geral, o Estado deve colher 6,5 milhões de toneladas na segunda safra, contrariando a previsão inicial em 200 milhões a menos.