No próximo dia 16 acontecerá uma audiência pública para discutir a possibilidade de criação da Unidade de Conservação Monumento Natural das Lagoas da cidade. O evento, que será realizado por uma empresa contratada pela prefeitura, vai acontecer no auditório da Faculdade Aems, a partir das 19h.
A intenção da administração municipal é que, com a criação da Unidade de Conservação Monumento Natural, as lagoas possam receber recursos de compensação ambiental destinados pelas empresas que possuem empreendimentos no município.
Cerca de R$ 30 milhões serão depositados em uma conta do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul), por compensação ambiental pela ampliação das fábricas de celulose das empresas Eldorado Brasil, Fibria e Cargill. Segundo o secretário, o objetivo é com que esse recurso possa ser destinado ao município e, consequentemente aplicado na conservação das lagoas.
De acordo com a legislação ambiental, os recursos só podem ser destinados a áreas de proteção integral. Quem decide a destinação do dinheiro é a Câmara de Compensação Ambiental do Imasul.
Apesar de o impacto ambiental ter sido causado a Três Lagoas, a legislação não prevê que o recurso seja investido exclusivamente na cidade. A lei federal diz que, prioritariamente, os recursos devem ser aplicados no município impactado pelo empreendimento instalado, mas nada impede que outras cidades recebam o valor, já que a verba é dedicada a unidades de conservação integral.
Notícias Relacionadas
Três Lagoas possui duas unidades de conservação: o Parque do Pombo, adquirido com recurso de compensação ambiental, e a Reserva Biológica das Capivaras, que fica ao lado da termelétrica da Petrobras. Agora, a intenção é a transformação das lagoas nesta categoria.
