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Autor de ameaças em posto de saúde morre em confronto com a Polícia Militar

Força Tática realizava rondas pelo bairro Santa Rita quando avistaram o suspeito armado

Após ameaçar funcionários de um posto de saúde e ser pego com um simulacro, suspeito teria ameaçado policiais militares nas redes sociais - Foto: Divulgação
Após ameaçar funcionários de um posto de saúde e ser pego com um simulacro, suspeito teria ameaçado policiais militares nas redes sociais - Foto: Divulgação
Matheus Alves da Silva, 46 anos, morreu após um confronto com Força Tática da Polícia Militar na madrugada deste sábado (25), no bairro Santa Rita, na rua Coronel João Filgueiras, cruzamento com a rua Euclides da Cunha, em Três Lagoas. 
 
Matheus que já havia sido preso essa semana, por ter utilizado um simulacro de pistola para ameaçar funcionários de um posto de saúde no bairro Santa Rita, mal saiu da delegacia e foi para as redes sociais promover ameaças contra os militares do Getam (Grupo Especial Tático de Motos), que havia o prendido por ameaças e também proferiu ameaças de morte, contra os militares da Força Tática, antiga Rotai (Rondas Táticas do Interior), dizendo que seria de uma facção criminosa pertencente a capital federal Brasília.
 
Nas ameaças nas redes sociais Matheus que se alto intitulava como “tenente Alves”, teria voltado a empunhar armamento como forma de intimidação, dizendo que o “salve já estava dado” (frase utilizada por uma facção criminosa, como ordem de comando), para que fosse realizado uma ação contra as guarnições do Getam e da Força Tática. 
 
Ciente das ameaças de morte realizada por Matheus Alves da Silva contra as funcionárias do posto de Saúde do Santa Rita, contra funcionárias de uma instituição bancária, contra a ex-mulher, filhos, funcionários do CEM (Centro de Especialidades Medicas) e contra os policiais militares, foi realizado rondas nas imediações, par se evitar algum tipo de atentado por parte do suspeito.
 
Na madrugada desde sábado durante uma dessas rondas ostensivas e preventivas, nas proximidades da residência do suspeito. Matheus que estaria na frente da residência, teria proferido ameaças aos militares da Força Tática e após sacar um revolver da cintura, correu para o interior do imóvel e com a arma de fogo na mão, um revólver 22, teria passado a xingar os policiais e proferir ameaças que mataria os militares, porque para ele "que era faccionado, os policiais eram bandidos e tinham que morrer".
 
Os militares teriam desembarcado da viatura e entrado no quintal da residência, na tentativa de prender o suspeito, mas de dentro da residência, Mateus teria se negado a se entregar e segundo os militares,  ao perceber que a casa estava cercada, o suspeito teria passado a atirar contra em direção a uma varanda, onde os militares estavam.
 
Segundo os militares após Mateus disparar no rumo da equipe, foi iniciado uma troca de tiros onde o suspeito acabou alvejado e pelos policiais. Após ser baleado e desarmado, o suspeito teria sido levado ao hospital Auxiliadora, onde deu entrada já sem os sinais vitais, tendo a morte confirmada.
 
A Polícia Civil e a Polícia Científica fora. Chamadas e a arma um revólver calibre 22, segundo a polícia utilizada pelo suspeito, foi entregue aos investigadores para ser periciada. No revólver calibre 22, haviam 6 munições, 4 deflagradas e duas intactas.
 
 
Nas redes sociais de Matheus, há dezenas de postes com fotos e vídeos, com funcionários do setor de saúde, instituições financeiras e de familiares do próprio suspeito, onde são proferidos xingamentos, ameaças e crimes de injuria e acusações caluniosas, segundo as vítimas. 
Funcionários do posto de saúde do bairro Santa Rita, vinham convivendo com medo do suspeito, devido as inúmeras ameaças, em 2023 foram quatro ameaças no mínimo registradas, onde em uma delas, o suspeito usando o nome de Alá, ameaçou decapitar as funcionárias do posto de saúde, em outra ocasião Matheus teria proferido ameaças contra os funcionários pelas redes sociais e por último, o suspeito foi ao posto de saúde e com uma arma de fogo, teria ameaçado as funcionárias, minutos depois o suspeito teria sido preso pelo Getam, mas no momento da prisão o suspeito portava um simulacro de pistola.
O caso ainda está sobre diligências policiais e pode sofrer alterações, caso haja alguma novidade no caso. O corpo de Matheus seguirá para o IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal)