Franklin Aragão dos Santos, 28 anos, réu confesso de um feminicídio onde matou a tiros a ex-mulher Gildete Aragão de Oliveira, que na época do crime tinha 21 anos, foi condenado a 19 anos e 20 dias pelo crime de feminicídio e a 1 ano por porte ilegal de arma de fogo nesta sexta-feira (24), pelo Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas.
No dia 03, de fevereiro, do ano de 2022, Franklin Aragão dos Santos teria usado um revólver calibre 38., para matar a vítima com que foi casado e por conta do abuso no uso das drogas, acabou perdendo a esposa Gildete Aragão de Oliveira.
Acreditando que a ex-mulher estaria tendo um novo relacionamento amoroso, Franklin foi até a localidade conhecida como (invasão do Guanabara), onde a vítima residia com os filhos do casal e questionou a mulher se ela teria caso com alguém, acusando a mulher de tê-lo traído.
Mesmo com a negativa da vítima, Franklin disparou por várias vezes contra a mulher, dois tiros acabou acertando o peito da vítima. Após o atentado Franklin teria fugido e se escondido em um bairro vizinhos. A mãe de Franklin é ex-sogra de Gildete foi ao local com medo do que o filho pudesse fazer, encontrando a ex-nora caída ao solo e ensanguentada.
Gildete foi levada até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) pela ex-sogra mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. A Polícia Militar informada do caso, realizou buscas por Franklin que foi localizado e preso em flagrante, ainda durante a prisão de Franklin, a arma que havia sido jogada durante a fuga foi recuperado na casa de uma vizinha do autor.
Na delegacia Franklin Aragão dos Santos, teria confessado o crime de feminicídio, por acreditar que a vítima teria um caso amoroso com outro homem e se sentia traído. Após pouco 20 meses do crime, Franklin foi levado ao tribunal, onde deu seu depoimento confessado os crimes por qual era acusado e assumiu a autoria do feminicídio.
Após o trabalho da acusação e defesa, o Júri decidiu que Franklin Aragão dos Santos era culpado pelos crimes de feminicídio e porte ilegal de arma de fogo, o condenando por unanimidade. Pelo crime de homicídio simples, Franklin foi condenado a pena de 14 anos, mas pelo crime ter sido cometido contra uma mulher, sem a possibilidade de defesa da vítima, por motivos fúteis e em época de crise sanitária (pandemia), as penas foram agravadas e elevadas para 19 anos e 20 dias de prisão em regime fechado. Pelo crime de arma de fogo, o autor foi condenado a 1 ano de prisão mais 10 dias multa.
Franklin Aragão dos Santos, já respondia pelo crime em regime fechado e seguirá preso, agora condenado pelo crime de feminicídio, no PSM Presídio de Segurança Média em Três Lagoas.