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Caso Érica

Avó, tia e tio de criança abusada são presos na 'Halloween'

Para a Polícia Civil, "quem buscou justiça do crime se tornou coautor na execução"

Policiais explicaram, em uma coletiva, como agiu o "tribunal do crime" na morte de Érica - Alfredo Neto/JPNEWS
Policiais explicaram, em uma coletiva, como agiu o "tribunal do crime" na morte de Érica - Alfredo Neto/JPNEWS

Uma avó, um tio e uma tia da menina supostamente molestada estão presos por participação direta e indireta no sequestro tortura e morte de Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, assassinada pelo "tribunal do crime" no dia 3 de setembro deste ano, em Três Lagoas.

Érica foi condenada à morte pelo tribunal do crime de uma facção que age dentro e fora dos presídios a pedido da família de uma criança de oito anos que, segundo depoimentos, sofria abusos sexuais de Érica desde os 6 anos – motivo que teria sido alegado para sua morte.

Desde a morte dela, seis pessoas foram presas no decorrer das investigações. A Polícia Civil manteve as investigações e descobriu outros envolvidos.

Na operação Halloween, delflagrada no dia 31 de outubro pela Polícia Civil em Conjunto com a SIG (Setor de Serviços Gerais), Polícia Federal, Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária), e a Polícia Militar, foram cumpridos 19 mandados de buscas e prisões de acusados da participação no crime. 

Entre os presos estão os parentes da menina, além de outra pessoa, de 22 anos, que seria membro da organização criminosa.

Dez mandatos foram cumpridos em Três Lagoas e o restante em presídios de Campo Grande, Nova Alvorada, Nova Andradina, Bataguassu e Água Clara, além de Dracena (SP).