Ao menos duas, em cada dez crianças de Três Lagoas possuem alguma vacina em atraso, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Esses números trazem de volta uma preocupação às autoridades: o risco de doenças já erradicadas voltarem a circular no município.
De país livre de sarampo, o Brasil virou um novo palco de surtos da doença. Esse cenário se repete ano a ano desde 2018, quando o vírus se reintroduziu no Brasil quatro anos depois, o risco permanece.
Ainda de acordo com a secretaria Municipal de Saúde, Humberta Azambuja, não é somente a cobertura vacinal contra a tríplice viral – que protege do sarampo, da caxumba e da rubéola; que estão deixando a desejar em Três Lagoas.
Conforme dados do Setor de Imunização, em 2019 a meta era imunizar duas mil e 33 crianças de até um ano. Naquele período, a meta foi superada em 32%.
Em 2020, no entanto, devido à pandemia da Covid-19, as rotinas das unidades de saúde foram suspensas entre março e abril pelo ministério da saúde, o que pode ter colaborado para a meta não ter sido atingida, que era de imunizar 95% das crianças.
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