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Bancos devem amanhecer fechados amanhã em todo o país

Após quatro rodadas de negociação e sem acordo com patrões, bancários de Três Lagoas decidem cruzar os braços

Bancários de Três Lagoas também paralisaram o atendimento ao público em bancos no ano passado - Arquivo/JP
Bancários de Três Lagoas também paralisaram o atendimento ao público em bancos no ano passado - Arquivo/JP

Bancários de Três Lagoas e de outras cidades do Brasil entram em greve a partir de terça-feira (6) – véspera do feriado da Independência. A categoria não aceitou contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em negociação salarial.

Em Três Lagoas, a assembleia para decisão da categoria ocorreu ontem à noite e a maioria optou pela greve.

De acordo com a presidente do sindicato de bancários da cidade, Thelma Regina Canisso, a greve é “a última alternativa, quando não existem avanços nas negociações”.

Após quatro rodadas de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban ofereceu reajuste de 6,5% no salário, na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de abono de R$ 3 mil. A categoria, no entanto, reivindica reajuste de 14,78%. “Estamos reivindicando a correção da inflação e 5% de aumento real”, disse Thelma. 

Além do reajuste, os bancários reivindicam, principalmente,  PLR  de três salários, mais R$ 8,2 mil;     anuais, salário mínimo calculado pelo Dieese, hoje de R$ 3.940,24,  vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de um salário mínimo (R$ 880),  14º salário e mais segurança nas agências

Em Três Lagoas, há aproximadamente 200 bancários.