Toda uma família foi feita refém durante um assalto a uma residência, no bairro Santos Dumont. De acordo com a polícia, o crime ocorreu no início da madrugada de ontem (22), na rua Manoel de Oliveira.
Os bandidos invadiram a residência, todos encapuzados, por volta da meia-noite. As vítimas foram rendidas, amarradas com fios de telefone e trancadas em um dos cômodos, enquanto os bandidos procuravam por objetos de valor. A princípio, o trio teria fugido levando jóias, celulares, dois revólveres (calibres 38 e 22) e cerca de R$ 400 em dinheiro.
Na fuga, também foi levado o veículo da família, um Gol branco, placas HSX 3251, de Três Lagoas. Logo pela manhã, policiais da Rondas Táticas do Interior (Rotai) conseguiram localizar o carro. O veículo havia sido abandonado pelos bandidos em uma estrada vicinal, no bairro Vila Verde e foi encaminhado ao pátio da 1ª Delegacia de Polícia, onde deverá ser submetido à perícia antes de ser devolvido ao proprietário.
O roubo foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). O caso deverá ser repassado também aos agentes da Delegacia de Investigações Gerais (Dig).
QUADRILHAS
A Polícia Civil não descarta a possibilidade de que, pelo menos, mais uma quadrilha de assaltantes especializada em roubo seguido de cárcere privado possa estar atuando na Cidade. De acordo com o delegado Ailton Pereira de Freitas, coordenador da Dig, em quatro roubos registrados, a polícia pode detectar a mesma forma de agir. “Ainda não sabemos se trata-se de uma ou mais quadrilhas. Mas o fato é que nesses roubos, os assaltantes seguiram os mesmos modos operantes”, disse.
Entre os métodos semelhantes está a abordagem das vítimas em frente às suas residências. Por isto, ele alerta: “A população deve evitar ficar em frente de casa à noite. Ou até mesmo, no interior da residência, mas com portas e portões abertos. Estes crimes não acontecem por acaso. Os bandidos passam, vêem a casa aberta ou os moradores sentados em áreas e calçadas, e retornam para o roubo”. O ideal, completa Ailton, é que todos se mantenham dentro das casas e à portas fechadas logo após o anoitecer.
Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido preso. (RP)