Desde o início do ano o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária promovem encontros técnicos para debater soluções, riscos e desafios que o próximo governo irá enfrentar para assegurar a produção sustentável de alimentos.
Embora os debates priorizem todos os biomas brasileiros, os encontros são distintos de modo que as unidades da Embrapa apresentam particularidades e potenciais de cada região e bioma para assegurar soluções sustentáveis na produção agropecuária
Nesta segunda, 11, acontece em Campo Grande a penúltima etapa do ciclo de debates que será direcionado especialmente para o bioma pantaneiro.
Na abertura do encontro o representante do BID no Brasil, Octavio Damiani, especialista em desenvolvimento rural e agricultura, explicou que a iniciativa busca uma visão profunda sobre os desafios do desenvolvimento que poderão influenciar o Brasil nos próximos anos. “Essas oficinas geram informações muito úteis que servem de insumos para elaborar relatos de cada um dos biomas que irá gerar um documento global, apresentando os principais desafios e prioridades para desenvolver a agricultura brasileira com uma visão de sustentabilidade e inclusão”, disse Damiani. O representante ressalta ainda que nos próximos meses o BID, para seu planejamento estratégico, deve elaborar uma proposta para execução das ações de desenvolvimento.
Para o diretor executivo de inovação e tecnologia da Embrapa, Cleber Soares, e a produção agropecuária sustentável é um caminho sem volta para promover renda e riqueza não só ao produtor rural mas para toda a sociedade como um todo. “Embrapa e BID nesse momento estão discutindo os desafios e oportunidades para o bioma pantaneiro aqui no Mato Grosso do Sul, a expectativa e termos elementos não só para a elaboração de políticas públicas, mas subsidiar atividades de pesquisa e inovação na produção de alimentos de forma sustentável nos biomas brasileiros”, afirma.
Esses encontros técnicos começaram em março com o tema central, “Agricultura Sustentável”, o primeiro bioma abordado foi o cerrado. Em abril foi o bioma Caatinga, na sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza. Outras três oficinas foram ou serão realizadas sobre os biomas Mata Atlântica (Campinas/SP em 25 de maio), Amazônia (Manaus em 03 de maio) e Pantanal (Campo Grande/MS em 11 de junho). O último encontro será em Porto Alegre ainda este mês quando será abordado o bioma pampas.