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Alerta

Bombeiros alertam para risco de afogamento em Jupiá

Região de prainha , onde estão instaladas lanchonetes, é considerada área de risco

No último sábado, jovem de 19 anos morreu afogada no rio Paraná,em Jupiá  - Arquivo Pessoal/Elisângela Ramos
No último sábado, jovem de 19 anos morreu afogada no rio Paraná,em Jupiá - Arquivo Pessoal/Elisângela Ramos

No último final de semana, uma jovem de 19 anos morreu afogada no rio Paraná, no bairro  Jupiá, em Três Lagoas. Essa, no entanto, não foi a primeira morte por afogamento registrada nessa área do rio. Segundo o subtenente do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros, Josué dos Santos Morais, vários ocorrências de afogamento já foram registradas no local.

De acordo com Morais, esse tipo de ocorrência é comum em períodos festivos, ocasião em que as pessoas abusam da bebida alcoólica e não utilizam os equipamentos de segurança para entrar no rio. “A maioria das mortes que acontece por afogamento a gente percebe o descuido em relação à segurança. As pessoas precisam pensar que, se acontecesse um acidente, estariam preparadas ou não para escapar com vida. Temos intempéries do tempo, o barco pode virar, enfim, vários tipos de acidente podem ocorrer. Quando você está preparado, consegue escapar com vida”, alertou.

Morais destacou que o colete é básico. “Por mais que você caia na água, que a correnteza te leve, que o vente te arraste, e que ainda esteja chovendo, se você não afundar, não morre. E o colete não vai deixar a pessoa afundar”, observou.

De acordo com o subtenente do Corpo de Bombeiros, a região da prainha de Jupiá, onde estão instaladas as lanchonetes, é considerada área de risco, por isso alertou para que os frequentadores tomem cuidado, principalmente com as crianças. “Se a pessoa sã, gozando das técnicas apuradas, já corre perigo, imagine quando ingere bebida alcoólica. Em um descuido, uma criança pode afogar”, reforçou.

Ainda segundo Morais, o 5º Grupamento sempre faz alerta aos donos de lanchonete na beira do rio para que coloquem placas de advertência sobre a proibição de banho no local, já que não é uma área apropriada para esta prática. “Outra questão, a gente sempre percebe que uma pessoa morre tentando salvar outra. A água cansa. A pessoa quando está se afogando, no extinto de sobrevivência, agarra o outro. Portanto, se não tiver a técnica apurada, um curso de especialização na área e não souber nadar muito bem, as duas pessoas morrem” observou.