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Três Lagoas

Bombeiros retiram carro do rio Paraná

Corpo de Bombeiros de Três Lagoas participaram, na manhã de ontem, de uma operação para retirar um carro do fundo do rio

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Policiais civis da Seção de Investigações Gerais (Sig) e mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Três Lagoas participaram, na manhã de ontem, de uma operação para retirar um carro do fundo do rio Paraná. 

A ação foi desencadeada através de denúncias anônimas, feitas às duas instituições na terça-feira. No mesmo dia, os bombeiros estiveram no local para chegar a possível existência de vítimas. Como não havia, a retirada do veículo foi agendada para o dia seguinte. 
 
Em entrevista à equipe de reportagem do Concórdia Notícias, da TV Concórdia, o tenente do Corpo de Bombeiros, Leandro Aparecido Domingos da Silva, informou que o carro estava a cerca de oito metros de profundidade, na região conhecida como Cascalheira. 
 
Para levar o carro de volta à superfície, os bombeiros utilizaram cinco tambores de 50 litros e um de 200 litros, que, já amarrados ao carro, foram cheios com oxigênio. “Trata-se de uma operação delicada, que exige técnica e que, em caso de falha, pode colocar em risco a vida dos mergulhadores”, destacou.
 
A retirada do veículo, um Volkswagem Gol, foi acompanhada pela equipe da Sig. À reportagem, o investigador Amilton Araújo, informou que, à princípio, a suspeita é que o carro seja um ‘dublê’, cujos dados são clonados de um veículo devidamente legalizado. “Nessa placa não existe registro de furtos ou roubo. A polícia já localizou o proprietário daquele que pode ser o verdadeiro veículo e este declarou que tem recebido multas de Três Lagoas sem estar lá”, disse.
 
O veículo já foi levado para o pátio da 1ª Delegacia de Polícia, onde deverá ser submetido à perícia. Além disso, a Polícia Civil vai levantar o número do chassi e também do motor para tentar identificar a real origem do carro. 
 
Para a SIG, não está descartada a possibilidade que o carro também tenha sido utilizado em casos de roubos na cidade. “Existe alguns casos de roubo em que as testemunhas citam um carro branco. Pode ser que haja ligação. A polícia pode ter chegado próximo à ele e o bandido resolveu ‘desovar’ o carro”, destacou. O caso será investigado pela 1ª DP, em conjunto com a SIG.