A BR-262, no trecho entre Anastácio e Corumbá, receberá investimento de R$ 200 milhões do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) para concretizar o projeto da Rota Bioceânica, que ligará o Porto de Santos a dois portos no Chile.
Conforme informou o superintendente regional do DNIT em Mato Grosso do Sul, Marcelo Miranda, a rota no Estado terá 800 km, o equivalente à extensão da BR-262. Em Mato Grosso do Sul, as obras foram subdivididas em dois projetos: Campo Grande a Corumbá e Campo Grande a Três Lagoas. Os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
No primeiro trecho, os investimentos serão realizados de Anastácio a Corumbá. “O trecho foi divido em quatro lotes e em dois, as empresas já foram contratadas”, informou Marcelo Miranda.
O projeto inclui obras de acostamento de 2,5 metros, recapeamento e nivelamento da rodovia. “O acostamento aumenta muito a largura da pista”, explica. Com isso, não é necessários que a rodovia seja duplicada.
TRÊS LAGOAS
No outro extremo, da Capital até Três Lagoas, o projeto está em fase de conclusão e ainda não tem o valor do investimento definido. “De Campo Grande a Água Clara já foram feitos acostamento e terceiras faixas em alguns trechos. Mas de Água Clara até Três Lagoas ainda é deficitário. É boa, mas para ser Rota Bioceânica é aquém da necessidade”, avalia.
A obra será executada para aguentar o fluxo de veículos pesados. A BR-262 terá também balanças para pesagem dos caminhões. A previsão é que o projeto seja licitado em maio.
Dentro do mesmo projeto, está a construção de uma nova ponte rodoviária sobre o rio Paraná. Atualmente, os veículos passam pela barragem de Jupiá, na divisa entre o Mato Grosso do Sul e São Paulo. As obras da ponte estão previstas para começar neste mês de março.