Os motoristas de Três Lagoas já se acostumaram a adotar atitudes diárias para driblar os buracos nas vias públicas. O problema vem se agravando há um ano por toda a cidade, o que resultou em cinco ruas “condenadas” pelas crateras e que não poderão receber mais serviços de tapa-buraco. O meio de recuperação só será viável com recapeamento, segundo a própria prefeitura.
Para que isso ocorra devem ser gastos mais de R$ 8 milhões, no primeiro semestre deste ano, nas ruas João Dantas de Oliveira, Yamaguti Kankit, Eurides Chagas Cruz, Maria Guilhermina Esteves e Macapá. O processo licitatório está na fase de elaboração e deverá ser publicado no mês de março, com a previsão de que as obras sejam concluídas até julho.
“Não adianta tentar tapar buracos nesses pontos. O asfalto já não suporta mais e a única forma de resolver o problema nessas vias é recapeá-las”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Antônio Rialino Medeiros. Ele disse que, desde o último ano, o órgão está realizando a recuperação asfáltica na cidade e concorda que a problemática se alastra por diversos pontos.
Contra isso, R$ 3,5 milhões também deverão ser aplicados nas avenidas Antônio Trajano, Eloy Chaves, Capitão Olyntho Mancini e trecho da Rosário Congro, já no próximo mês, com a operação tapa-buracos. “A ideia é recuperar a região central da cidade e paralelo a isso realizar os serviços nos bairros, onde as vias também estão esburacadas”, frisou.
Nesse caso, o processo licitatório foi finalizado, mas a obra não iniciou porque uma das empresas que disputa o certame ingressou com recurso. Entre as prioridades está ainda o entorno da Lagoa Maior, que receberá investimento da ordem de R$ 1,2 milhão.
Outra obra, orçada em R$ 138.390,18, foi autorizada no último dia 27, para a pavimentação asfáltica da Rua Manoel Custódio de Queiroz e Munir Thomé.