O clima no país e no mundo está devastador. Chuvas fora de época, enchentes, rios secando, fogo em áreas de conservação natural, degelo no Atlântico Norte e nas proximidades do continente antártico sul, onde geleiras e plataformas de gelo se desprendendo, entre tantos outros registros, os quais constituem um dos fatores do aquecimento do planeta.
Inquestionavelmente o homem é a causa de todas as ações agressivas contra o meio ambiente. Suas ações agravam continuadamente as atuais condições climáticas do planeta causadas também pela desertificação e a consequente alteração do regime de chuvas.
A redução da biodiversidade quando se desmata florestas, matas e o cerrado, entre outros biomas, além da emissão desenfreada de gases, agrava mais ainda o efeito estufa causado, também, pela emissão de combustíveis fósseis, entre eles o petróleo, a geração de energia elétrica, a queima de carvão, gases produzidos pela industrialização entre tantas causas da mudança dinâmica do clima.
Sem querer aprofundar na relação das causas e efeitos que causam a elevação de temperatura, além da alteração que se constata nas quatro estações do ano, uma reflexão se impõe.
Qual a contribuição que podemos dar para reduzir os efeitos terríveis do calor em uma cidade como a nossa? De imediato, responde-se que seria o plantio de mais árvores nas vias públicas e em frente nossas residências, pois o sombreamento que proporcionam contribuirá em muito para minimizar os efeitos do calor infernal que estamos vivendo.
Mas, os moradores da cidade dão sua contribuição para aumentar o plantio das árvores? Procuram o viveiro municipal para solicitar a doação de árvores para serem plantadas em frente suas residências ou estabelecimentos comerciais? Certamente, se procuram, é certo que essa procura é muito baixa.
Aliás, o poder público municipal precisa fazer campanha pelo plantio de árvores na cidade. Mais uma pergunta: as árvores plantadas são bem cuidadas e irrigadas diariamente para se consolidar o plantio? Enfim, estamos diante de uma oportunidade para dar uma contribuição pessoal para minimizar os efeitos da elevada temperatura que os termômetros têm atestado na casa acima dos 40º graus.
Impossível ficar de braços cruzados diante de uma opção tão fácil de se colocar em prática como é a de plantar árvores para amenizar os efeitos da canícula que afeta à todos, causando em muitos um mal estar sem precedentes.
O fato é que ficar de braços cruzados e não darmos pelo menos nossa contribuição pessoal, nós e a gerações futuras, essas mais ainda, todos, enfim, continuaremos a sofrer com esse calorão infernal que se agravará e ficará muito pior.
Hoje sentimos efeitos e desconfortos do calor sem precedentes, onde a brisa não mais refresca como antigamente, mas castiga impiedosamente com o seu vento quente.