A campanha de vacinação contra raiva iniciou, em Três Lagoas, e tem como meta imunizar 10 mil cães e dois mil gatos neste ano. A ação é realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que vai disponibilizar para o município 13 mil doses de vacinas antirrábicas.
O coordenador do CCZ, Christóvam Tabox Bazan, informou a estratégia de vacinação para 2016. “Informamos a todos que já estamos com a vacina disponível no CCZ, podendo trazer seu animal no período da manhã. Além disso, estamos organizando neste ano para oferecer a vacinação em cada unidade de Saúde, sendo uma semana em cada local, com o horário das 8h às 12h”, explicou.
A principal recomendação é que os donos de cães levem uma focinheira durante a vacinação. “Hoje sabemos que a cinomose, doença transmitida pela saliva, precisa de atenção e se não tiver a focinheira pode passar de um animal para o outro. Então quem tiver como levar sua própria focinheira é melhor”, disse.
Em relação aos gatos e por se tratar de um animal arisco, Bazan disse que o CCZ tem os próprios sacos para colocá-los durante a vacina, mas se o proprietário tiver uma gaiola para levar o seu animal, também é aceito.
RAIVA
A raiva é transmitida pela saliva infectada que entra no corpo por meio de uma mordida ou pele lesionada. “O vírus viaja da ferida até o cérebro, onde causa inchaço ou inflamação. Essa inflamação leva aos sintomas da doença”, explica Bazan.
Considerada incurável, a raiva tem na vacinação a sua única forma de prevenção eficiente nos animais, portanto, a raiva em cães não tem cura (tratamento) tendo como prevenção apenas a imunização, uma vez que o animal esteja infectado é feita a sua eutanásia.
Entre os principais sintomas da raiva canina estão a agressividade do animal, salivação excessiva (baba), paralisia e mudanças de comportamento, que podem fazer seu animal deixar de ser alegre e brincalhão para se tornar depressivo e retraído.
Os cães possuem fases da raiva, sendo que o comportamento do cão muda, se tornando mais arredio, desobediente, alimentando-se em menor quantidade que o habitual e ingerindo materiais incomuns como madeira, palha.