As festas de fim de ano são um fator de risco para o aumento dos casos de Covid-19 e também de gripe. Isso porque as pessoas se reúnem mais e viajam de férias. Apesar do pós-pandemia, os especialistas alertam que o vírus ainda está circulando e que a vacina é o melhor método para se prevenir. Nesta semana, 457 novos casos de Covid-19 foram registrados em Mato Grosso do Sul. Além dos casos de contaminação, houve ainda quatro óbitos devido à doença. Estes dados foram apresentados no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), em 19 de dezembro.
De acordo com o boletim, 42 municípios do estado registraram novos casos de contaminação pelo coronavírus. Em Três Lagoas, foram sete novos testes positivos ao passo que, na semana anterior, foram registrados 32.
Mesmo com a queda, segundo a Secretaria de Saúde, a quantidade de moradores contaminados poderá aumentar após as comemorações de Natal e Ano Novo.
Nova variante
Uma mulher, de 32 anos, residente em Três Lagoas, foi diagnosticada com uma das novas variantes da Covid-19. Denominada de JN.1, a sublinhagem pertence ao grupo da variante BA.2.86, derivada da Ômicron. A contaminação, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ocorreu em outubro, mas a identificação da nova cepa só ocorreu em 30 de novembro.
A variante BA.2.86 é uma mutação da Ômicron e a que mais prevalece no mundo atualmente. De acordo com a coordenadora do Setor Municipal de Imunização, Humberta Azambuja, a paciente havia tomado apenas a primeira dose da vacina contra o vírus, que não protege contra a Ômicron. “Apenas a vacina bivalente, que só está disponível no reforço, é capaz de proteger contra a variante. O vírus, conforme as pessoas não vão se imunizando, vai sofrendo mutações e criando novas variantes.” A paciente teria apresentado sintomas de dores de cabeça e nas articulações, febre e mal estar.