A procura pelas vacinas contra H1N1, em Três Lagoas, tem provocado superlotação nos postos de saúde e gerado reclamações por parte de moradores, que alegam haver falta de atendimento. Nesta terça-feira (10), a campanha contra o vírus Influenza, que provoca a gripe, foi retomada na cidade após a chegada de novas doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde.
No entanto, alguns moradores relataram que em unidades de Saúde e não conseguiram ser vacinados. “A enfermeira disse que a vacina tinha acabado e que o atendimento aos pacientes já iria ser encerrado”, contou o aposentado Tibúrcio Silva.
Outro fato ocorreu com a jovem Maristela Hernandes, de 22 anos e grávida de sete meses. Ela relata que esteve no Centro de Especialidades Médicas (CEM) e que também não conseguiu receber a vacina. “Quando chegou a minha vez, uma funcionária disse que eu deveria procurar a dose em um posto de saúde porque lá já tinha encerrado a imunização”, disse.
A coordenadora do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Humberta Azambuja, explicou que as doses estão sendo enviadas aos 15 postos de saúde da cidade e que por conta da demanda, o CEM abriu atendimento ao público nesta terça-feira e quarta (11). “Isso só ocorreu durante esses dois dias para que o atendimento aos pacientes fosse agilizado até que todas as vacinas já estivessem nos postos. O CEM não é uma unidade de vacinação, mas, sim, um ponto de distribuição. O que ocorreu foi atípico e somente devido à necessidade”, frisou a coordenadora.
Ela contesta também haver falta de vacinas e diz que a campanha atenderá as 25.236 pessoas que pertencem ao grupo prioritário de imunização em Três Lagoas. Também ressalta que a campanha ocorre dentro da normalidade e que o atendimento nas unidades é feito das 8h ao meio dia. Apenas os postos de saúde dos bairros Santa Luzia, Santa Rita, Interlagos e Jardim Maristela atendem até às 16h.
A campanha de combate ao H1N1 segue até 20 de maio e é apenas para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.