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Três Lagoas

Cemitério já tem movimento para ao Dia de Finados

Construções e reformas de túmulos devem ser feitas até o dia 28

Construção e reformas de túmulos devem ser feitas até o dia 28 -
Construção e reformas de túmulos devem ser feitas até o dia 28 -

Mesmo faltando duas semanas para o 2 de novembro, já começa a movimentação no Cemitério Municipal Santo Antônio de Três Lagoas. Muitas pessoas já comparecem no local para fazer a manutenção dos túmulos dos entes queridos para o Dia de Finados. São feitos inúmeros retoques, desde a colocação de flores, pinturas dos túmulos até a construção de capelas e jazigos. Essa tradição é seguida pelas pessoas que possuem parentes sepultados no cemitério e que consideram a data importante para relembrar os mortos.

Em Três Lagoas, até a data de ontem eram registrados 32.302 sepultamentos no Cemitério Municipal. Para organizar o serviço de limpeza dos túmulos e jazigos, foi organizado um cronograma, segundo o Secretário de Municipal de Infraestrutura, Walter Garcia de Oliveira Júnior. “Foi estabelecido um prazo para até o dia 28 para poder realizar construções, reformas, instalação de granitos; já para realizar a limpeza e pintura das sepulturas o prazo é até o dia 31. A prefeitura já está executando manutenções na área externa do cemitério como o patrolamento do estacionamento e a pintura dos muros, além de executar a faxina geral do local e pedindo o mesmo para a sociedade – para que deixem os túmulos em perfeito estado e sem entulhos aos redores – e assim as pessoas poderem circular com segurança no dia 02 de novembro”, aponta o secretário.
 
O cemitério não apresenta lotação esgotada e ainda tem espaço disponível para novos túmulos.Ainda segundo o secretário, há espaço para ampliação, caso houver necessidade. A expectativa é que no Dia de Finados passe pelo cemitério mais de 25 mil visitantes. A taxa de pedido de reforma varia de acordo com o pedido do serviço, entre R$ 80 e 120. 
 
Adriana de Oliveira já providenciou a solicitação de reforma do túmulo do irmão de 25 anos, morto em abril deste ano. A dona de casa quer colocar granito sobre a sepultura e construir uma capela para colocar objetos pessoais do ente querido. “Eu venho aqui todos os dias. Ainda está muito recente a morte do meu irmão, que foi assassinado.Ainda não me conformo com essa perda. Então, essa é uma maneira de me confortar, sinto meu irmão próximo de mim.
 
As pessoas me dizem para esquecer, pois ele já morreu, mas eu me sinto bem vindo aqui e manter esse cuidado”, disse. 
 
A família de Regina Ramos de Oliveira tem uma sepultura com uma capela construída no local, onde estão enterrados o pai dela há mais de 31 anos e um irmão, há quatro meses.
 
Ela conta que para a família o local é importante para honrar os entes queridos que se foram. “Nós entramos com o pedido na secretaria para poder fazer alguns reparos na capela, como restaurar rachaduras, consertar a cruz que está quebrada e trocas as cortinas. Hoje nós viemos para limpar a capela, tirar a terra e limpar os objetos. Nós gostamos de manter esse espaço sempre bem cuidado, em respeito a memória da nossa família”, conclui a dona de casa.