A chapa 2 “Trabalhadores Unidos, Jamais serão Vencidos”, encabeçada pelo presidente Gilson Brito Frazão e o vice José dos Santos Souza, venceu a eleição e irá administrar o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil, Imobiliário e Cerâmico (Sintricom) de Três Lagoas pelo período de quatro anos.
Três Lagoas
Chapa 2 vence eleição do Sintricom
Gilson Brito Frazão foi eleito presidente do Sintricom
A eleição para a escolha da nova diretoria aconteceu nesse domingo, das 8 às 17h. Do universo de seis mil trabalhadores com direito a voto, apenas 719 foram às urnas. Três chapas disputaram a diretoria do Sintricom, que está sob intervenção da Junta Governativa desde julho do ano passado, em razão de irregularidades administrativas encontradas na administração do sindicato.
A chapa I, denominada “Dos Trabalhadores”, encabeçada por Paulo Roberto de Paula e com Edson Cardoso da Silva como vice, obteve 24 votos. A chapa 2, “Trabalhadores Unidos, Chamais será Vencido” , foi eleita com 644 votos. A chapa 3, “União e Força”, que teve como presidente Moacir Manoel Vieira e vice Cesarino Lopes Figueiredo, obteve 27 votos. Os votos inválidos somaram 23 e houve apenas um nulo.
Os 16 integrantes da chapa vencedora tomam posse no próximo dia 19. Para o presidente eleito, Gilson Brito Frazão, o número de participantes na eleição foi considerado satisfatório, uma vez que, segundo ele, domingo é um dia de descanso e lazer para os operários. “O trabalho de base que fizemos no decorrer de quase dois anos fez a diferença na eleição”, disse Frazão, que é natural do Maranhão e está trabalhando em Três Lagoas há três anos.
O presidente eleito destacou que um dos objetivos da diretoria é conquistar o respeito do trabalhador. A chapa dele contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias e Mobiliários (Fetricon). Frazão disse que os integrantes da diretoria são pessoas que dispõem de conhecimento sobre os movimentos sindicais.
“Vamos mudar a atual realidade desse sindicato, que está desacreditado pelos trabalhadores e que tem uma arrecadação de quase R$ 1 milhão por ano e não oferece nenhum benefício para os operários. Não temos nenhuma área de lazer e nenhum convênio com farmácia. Até então, era comandado por pessoas que só pensavam neles”, comentou.