Chapadão do Sul além de grande produtora de grãos e forte potência econômica no Mato Grosso do Sul, é uma cidade que também preserva seu patrimônio histórico e que possui um vasto e rico potencial turístico.
Partindo deste princípio, a administração municipal iniciou, por meio do Departamento de Cultura, um trabalho de formação turística na cidade. De acordo com o Secretário Adjunto de Governo, Wilton Paulino, o trabalho terá que ser iniciado do zero, uma vez que nunca no município foi se tratado deste assunto.
Desta forma, na semana passada, realizou-se a primeira reunião com o objetivo de discutir o assunto e buscar formas e maneiras para se estruturar o turismo no município e de se desenvolver políticas voltadas ao turismo aproveitando as riquezas naturais e históricas do município.
A reunião organizada pelo diretor de cultura, Martin Palomares, contou com a presença da Amélia Camargo, Turismóloga e do Antonio Bahiano, da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, além do comendador Júlio Alves Martins e do Secretario Adjunto de Governo Wilton Paulino.
A pauta da reunião foi basicamente e m torno dos primeiros passos a serem dados para o fortalecimento do setor. A partir de agora, o município participará do Fórum Regional de Turismo, que será em Paranaíba neste mês, visando um entrosamento do município ao meio turístico e para que os coordenadores municipais se inteirem dos assuntos referentes ao turismo estadual.
Outro ponto citado é o incentivo ao desenvolvimento turístico local e regional a fim de buscar divisas e mais postos de trabalho. Ficou acertado que será realizado também um trabalho de registro e preservação do patrimônio histórico e cultural local.
Um ponto importante discutido foi a criação de um Parque Municipal, além de RPPNs e APAs, para preservação, conservação e geração de renda através do ICM Ecológico.
RIQUEZAS
Chapadão do Sul possui também um sítio arqueológico importantíssimo às margens do rio Sucuriú, que é fonte de pesquisa há mais de vinte anos. O local possui pinturas rupestres e mais de 11 mil peças já foram catalogadas com mais de 10 mil anos e hoje encontram-se no Museu de Arqueologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (MUARC).
Segundo o diretor de cultura, Martin Palomares, a reunião foi bastante produtiva e com um objetivo agora o trabalho será mais facilitado, e que a meta é o desenvolvimento a médio e longo prazo do turismo tecnológico, histórico e ambiental.
