Vivemos tempos mais do que conflituosos. Entre diferenças, o pessimismo que toma conta de muitos aos poucos se torna dose venenosa, que mina os bons sentimentos. Há os que só enxergam erros e defeitos, sejam eles do passado ou do presente, diante de uma perspectiva da análise de uma opinião, um acontecimento ou de uma providência. Teimam nesse mundo continuar, como nada pudesse mudar ou se reparar. Os pessimistas, nunca têm uma palavra de estimulo, esperança, otimismo em favor do aprimoramento, da harmonia e de mudanças que ecoam no universo que habitam. Envenenam com conversas ácidas e agourentas o próprio ar que respiram. Parece que nesse alambique destilam gota a gota o amargor que sai de suas bocas, que os anima para a vida. É uma pena que existam pessoas assim. Enfim, estamos vivendo tempos de conflitos. As conversas antes amistosas e cordiais, diante da divergência de pensamento, que antes eram colocadas civilizadamente e que objetivavam, nada mais nada menos do que trocas de impressões sobre fatos e atos do cotidiano, tornaram-se, diante do recrudescimento das dificuldades cotidianas ou insatisfações pessoais, barreiras que se levantam separando uns e outros diante dessa distonia.
A civilização moderna nos últimos anos, diante do avanço fantástico da ciência, se viu a obrigada a conviver com o mundo digital. Bom seria, se esse mundo digital que se materializa nas redes sociais tivesse só um lado – a difusão do conhecimento, que acresce e proporciona evolução intelectual e o da boa notícia que enleva qualquer leitor, assim como para a ampliação de condutas que permitem maior aprimoramento da pessoa que pensa e decide qual caminho que quer palmilhar. Entretanto, embora tenhamos acesso mais instantâneo pelo mundo da internet ao conhecimento civilizatório, que proporciona a evolução do homem, também, se tem acesso ao mundo do mal. Infelizmente. Por isso, é que a cada um cabe o exercício pleno do livre arbítrio, fazendo suas escolhas, ou seja, aquelas que asseguram a evolução que almejamos.
Lamentável, que as redes sociais despejem informações as quais em nada contribuem para o aprimoramento das pessoas e da civilização do planeta Terra. Mas, diante do exercício da livre escolha é possível sair desse ambiente tóxico e ficar longe da desinformação que moldura fatos com acentuada distorção da realidade. Inegavelmente, as notícias falsas contribuem para desagregar a sociedade, macular sentimentos com a finalidade de embotar o pensamento daquele que as lê e se deixa levar ou contaminar por esse tipo de informação descomprometida com a verdade dos fatos como eles verdadeiramente se apresentam. Aliás, essas notícias distorcidas atropelam mais pessoas de boa fé e com menor escolaridade e com dificuldade de discernimento.
Deixam se levar por embusteiros mercenários descompromissados com a verdade, os quais sem nenhum escrúpulo, não têm outro pensamento senão o de enganar pessoas em proveito próprio. Enfim, tarda a conscientização coletiva de que uma corrente de pensamento otimista pode afastar os efeitos nefastos dos formadores de nuvens agourentas que despejam a energia negativa que pairara sobre nós. Passa da hora a conciliação que se impõe para tocarmos a vida sem rusgas. É preciso pôr fim aos conflitos que contaminam a boa coexistência social para respirarmos ares mais saudáveis, criando um ambiente mais amor e harmonia, entre nós mesmos para alcançarmos o crescimento espiritual e a permanente prática do bem, sem conflitos.