O secretário de Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Jaime Verruck, publicou em sua página no Facebook nota confirmando a reabertura do mercado chileno para a pecuária de Mato Grosso do Sul, após 14 anos, desde a ocorrência dos focos de febre aftosa na região Sul, divisa com o Paraná.
A contaminação obrigou criadores de Mato Grosso do Sul a sacrificar 32 mil animais (bovinos, suínos e ovinos) e a criar uma zona de interdição. A decisão de agora reconhece o Estado como área livre da doença e libera a compra de carne bovina produzida em qualquer região sul-mato-grossense.
“[a liberação] irá reduzir custos operacionais da antiga Zona de Alta Vigilância da região de fronteira”, disse Verruck, com citação aos estados do Paraná e Tocantins, incluídos no documento.
O Chile é o quarto maior comprador de carnes do Brasil. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as vendas para os chilenos em 2018, até outubro, eram US$ 31,39 milhões. Em 2017 foram US$ 19,28 milhões – um incremento de 62,78%.