Veículos de Comunicação

Perigo

Ciclista tem pescoço ferido com linha de cerol em Três Lagoas

Jovem pedalava, durante à noite, próximo à residência onde mora, no bairro Jardim Cangalha, quando teve o pescoço e os dedos cortados pela linha

A falta de visibilidade foi um dos motivos que o impossibilitou evitar o acidente. - Reprodução/TVC
A falta de visibilidade foi um dos motivos que o impossibilitou evitar o acidente. - Reprodução/TVC

Algumas pessoas que praticam o hábito de soltar pipa nas ruas, infelizmente, ainda fazem o uso do cerol nas linhas do brinquedo. Essa é uma prática criminosa, e que pode causar acidentes, como ocorreu com um cliclista, em Três Lagoas.

As linhas de pipa com cerol, uma mistura de vidro moído e cola, também conhecidas como linhas chilenas, continuam causando acidentes devido ao perigo que representam para pedestres, motociclistas e ciclistas.

Um exemplo disso é o caso do jovem Maycon Vinícius, de 18 anos. Ele pedalava próximo à residência onde mora, no bairro Jardim Cangalha, em Três Lagoas, quando teve o pescoço e os dedos cortados. Maycon foi atingido por uma linha chilena e não conseguiu identificar quem cometeu o ato de irresponsabilidade.

A falta de visibilidade foi um dos motivos que o impossibilitou evitar o acidente. Segundo ele, a rua estava escura e, por isso, não enxergou a linha ou alguém suspeito por perto.

Em Mato Grosso do Sul, desde 2017, é proibida a fabricação e a comercialização das linhas chilenas. Aqueles que desrespeitam essa lei estão sujeitos à apreensão do material pelas autoridades policiais.

Dados de uma organização que representa os soltadores de pipa no brasil, a Brazilian Kite Club, revelam que, em média, dez pessoas morrem a cada ano como resultado de acidentes envolvendo linhas chilenas em todo o país.

Confira a reportagem: