Veículos de Comunicação

Três Lagoas

CNBB lança Campanha da Fraternidade: Eu vim para Servir

CNBB pretende recordar a vocação e a missão de todo o cristão

Diácono Roberto Rabelati, Chanceler da Cúria Diocesana de Três Lagoas  - Divulgação
Diácono Roberto Rabelati, Chanceler da Cúria Diocesana de Três Lagoas - Divulgação

Foi lançada nesta quarta-feira de Cinzas, dia 18, a Campanha da Fraternidade de 2015, que tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir”. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ao lançar a campanha, ontem,18, pretende recordar a vocação e a missão de todo o cristão e das comunidades de fé a partir do diálogo e colaboração entre igreja e sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.

“Por ser Igreja, todo batizado é povo de Deus, está no meio da sociedade, no meio de todas as pessoas, ajudando na transformação pessoas que levam consigo os valores do Evangelho e os valores do Reino”, disse o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Leonardo Steiner, durante a abertura da Campanha da Fraternidade 2015 na sede da entidade em Brasília.  Na ocasião, foi lida a mensagem do papa Francisco à Igreja no Brasil por ocasião do início da  Quaresma.

Em Três Lagoas, segundo o diácono Roberto Rabelati, Chanceler da Cúria Diocesana, a Campanha da Fraternidade já começou desde a semana passada, com a primeira formação de lideranças na Paróquia de Santa Rita. Para o próximo dia 24, está prevista mais uma formatura de lideranças na paróquia de Nossa Senhora Aparecida. “A nossa ideia é trabalhar com esse tema não só neste período da Quaresma, mas durante todo o ano”, disse Rabelati.

Para o Chanceler da Cúria Diocesana de Três Lagoas, a intenção é de que essas lideranças possam se envolver com as pastorais sociais. A ideia, segundo ele, é que essas pastorais sociais que estão ligadas às paróquias sejam mais atuantes. “Temos a Pastoral da Criança que é bem atuante em Três Lagoas, mas queremos que as demais também cumpram o seu papel. Queremos que o cristão católico, assuma a condição de batizado e atue perante a sociedade”, destacou.

Rabelati disse que a maneira com que o papa lida com as pessoas tem ajudado e feito com que muitos católicos voltem a frequentar a igreja. Em relação a Quaresma, o diácono destacou que esse período é importante na vida das pessoas e que deve ser dedicado à reflexão e às penitências para recordar a lição que Jesus nos deixou. “Esse é um período que deve ser dedicado ao jejum, à caridade e oração. Tem muitas pessoas que ainda abdicam de alguma coisa neste período. O jejum é importante para as pessoas entenderem que não somos nada sem Deus e precisamos dele”, salientou.