O grupo de empresários que pretende construir um termas em Três Lagoas está à espera do resultado de um estudo geológico para verificar se existe a possibilidade ou não de ser construído no município um resort de água quente, com a utilização da água do Palmito. O estudo tem como finalidade verificar a possibilidade de perfurar um novo poço artesiano para aproveitar a água do Palmito a fim de que seja utilizada no termas.
Três Lagoas
Construção de termas na cidade dependem de estudo geológico
Poço do Palmito está condenado e terá que ser desativado, segundo ANP
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, o poço do Palmito está condenado e terá que ser lacrado, o que impossibilitará a sua utilização com a finalidade de construir o termas. Essa possibilidade foi cogitada no ano passado em razão da desativação do Poço do Palmito.
Na semana passada, a prefeita Márcia Moura (PMDB), acompanhada de um dos representantes da empresa, esteve na Agência Nacional do Petróleo, no Rio de Janeiro, para se inteirar sobre a situação do Poço do Palmito. De acordo com a prefeita, o setor técnico informou que o poço, com cinco mil metros de profundidade, não poderá ficar aberto por muito tempo e terá que ser lacrado.
Com a desativação do poço do Palmito, que abastece alguns bairros da cidade, a ideia dos empresários era utilizar a água no termas, em uma área nas proximidades do frigorífico. Entretanto, como terá que ser desativado, um poço artesiano teria que ser perfurado para o aproveitamento dessa água. Por esse motivo, segundo Eudes Menezes Espíndola, representante da empresa que pretende construir o empreendimento no município em sociedade com a família Salomão, é necessário aguardar o estudo geológico para saber se seria possível utilizar a água do Palmito com a perfuração de um novo poço.
Espíndola ressaltou que é preciso cautela na divulgação desse empreendimento, já que ele pode não ser concretizado, caso não seja possível aproveitar essa água. Os termas que o grupo possui, segundo ele, são todos de água quente. “Não temos experiência com empreendimentos utilizando água fria. Mas, um estudo poderia ser feito com essa finalidade também. Entretanto, temos que aguardar”, comentou.
O local de lazer que os empresários pretendem construir em Três Lagoas não é um simples termas, mas sim um megaempreendimento, que deve custar mais de R$ 100 milhões. O resort seria constituído por 1.200 apartamentos, piscinas, restaurantes, entre outras atrações e atividades.
De acordo com a prefeita, a previsão é de que a partir de agosto a Petrobras inicie o processo para a desativação do poço do Palmito. O novo poço, perfurando pela Sanesul no Jardim das Violetas, para substituir á agua do Palmito, só entrará em funcionamento com a desativação do atual.