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Covid volta, mas máscara segue não sendo obrigatória

contaminações por Covid-19 aumentam em 282% em uma semana em Três Lagoas

Uso da máscara não é obrigatório - Arquivo/JPNews
Uso da máscara não é obrigatório - Arquivo/JPNews

Uma onda de novos casos de Covid-19 atingiu Três Lagoas nesta semana. Foram 287 moradores que testaram positivo para a doença entre os dias 26 de maio e 2 de junho. O número indica um aumento de 282% na comparação com a semana anterior, que registrou 75 casos. Ainda assim, o decreto municipal em vigência dispensa a obrigatoriedade do uso da máscara na maior parte dos locais.

Segundo o coordenador do Departamento de Vigilância Sanitária de Três Lagoas, Christovan Bazan, o acessório de proteção é obrigatório somente em locais de saúde, como laboratórios, unidades de saúde e hospitais, além de passageiros de transporte público. “Temos que aprender a conviver com o Coronavírus. Ele estará em circulação e cabe aos moradores a conscientização em usar máscara em caso de suspeita de estar contaminado”, orienta.

A preocupação aumenta neste período do ano com a proximidade do Inverno quando há maior circulação de vírus gripais. 

ESCOLAS E CRECHES

Escolas e creches – tanto da rede pública quanto da privada de Três Lagoas – também não possuem a obrigatoriedade do uso das máscaras. Conforme Bazan, diretor escolar não tem autonomia para obrigar o uso entre os alunos. “Regimentos internos podem exigir isso dos colaboradoes. Entre os alunos o que prevalece é o decreto municipal”, salienta.

É justamente dentro dos ambientes escolares que casos virais têm se intensificado. De acordo com a coordenadora do Setor de Imunização, Humberta Azambuja, crianças com sintomas alérgicos podem confundir o diagnóstico e aumentar a contaminação. “Uma coriza e uma tosse podem ser um resfriado comum como também podem ser sintomas de Influenza ou Covid-19. Neste caso o que deve ser feito vale também para adultos em ambientes de trabalho: utilizar máscara e fazer o isolamento. Em caso de sintomas pertinentes deve passar por um médico e ser tratado com medicamento”, destaca.