Somente até o mês de setembro deste ano, o número de mortes por conta de acidentes nas rodovias federais que passam pelo município de Três Lagoas, já é maior do que o registrado durante todo o ano de 2012.
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Segundo dados fornecidos pela Polícia Rodoviária Federal, no ano passado foram registrados 289 acidentes sem vítimas, 259 com vítimas, sendo que destes, 413 pessoas tiveram ferimentos leves ou graves. Vinte pessoas morreram em acidentes nas BRs que cortam Três Lagoas em 2012.
Já neste ano, de janeiro a setembro, o número é bem maior. Ao todo, foram 222 acidentes sem vítimas, 287 com feridos e as mortes registradas até setembro somam 26, número maior que todos os óbitos registrados no ano passado.
O caso mais recente com morte aconteceu nesta semana. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, Hermano Alves Farias de 38 anos conduzia um Chevrolet/Kadet pela BR-158, quando, no km 33, perdeu o controle do veículo e acabou colidindo contra a lateral de uma carreta que seguia no sentido contrário. O acidente aconteceu na manhã de domingo.
O caminhoneiro afirmou que a vítima teria se abaixado para pegar alguma coisa no carro no momento em que perdeu o controle. Ao notar a aproximação Kadet, o motorista da carreta tentou evitar o choque frontal, mas o carro acabou atingindo a lateral do caminhão.
Com a força do impacto a vítima foi arremessada para fora do carro e faleceu no local. O motorista do caminhão não teve ferimentos. Hermano Alves Farias era natural da cidade paulista de Guararapes e morava em Três Lagoas por conta do seu trabalho.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, José Torres, afirmou que o crescimento da frota e a imprudência dos motoristas, são as principais causas de acidentes. “O movimento aumentou muito nestas rodovias, isso contribuiu para crescer também o número de acidentes, mas o fato principal é sem dúvida a imprudência de alguns motoristas que não respeitam as leis de trânsito e acabam provocando acidentes”, destaca Torres.
A questão do uso do cinto de segurança também foi lembrada pelo inspetor. “De todos os acidentes com mortes que ocorrem nas rodovias, 20% ou 30% poderiam ser evitados com a utilização do cinto de segurança, muitas vidas poderiam ter sido poupadas com uma simples atitude de prevenção” finalizou.
