O delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Paulo Rosseto, informou que o padrasto do menino de 2 anos que sofreu abuso sexual e contraiu Papiloma Vírus Humano (HPV), está sendo investigado como suspeito de ter cometido o crime.
O homem tem cerca de 32 anos e ainda está morando com a mãe da criança, com quem tem um filho de 19 dias de vida. Ele nega ter estuprado o enteado.
A vítima vem sendo acompanhada por uma psicóloga desde que o caso foi descoberto. “A partir da próxima semana ela será encaminhada para Campo Grande, onde receberá o tratamento necessário em relação ao HPV. “O estágio da doença está tão avançado, que em Três Lagoas não há recurso suficiente para atendê-la”, revelou o delegado.
&saibaA conselheira tutelar Mirian Herrera e o delegado Rosseto afirmam que a mãe, apesar de afirmar desconhecer que o filho havia sido abusado, também está sendo investigada por sua conduta, pois para o delegado, como mãe, o papel dela era o de proteger o filho.
O delegado explicou que o caso só foi divulgado agora, porque a prioridade é resguardar as vítimas, dar assistência adequada, ouvir os envolvidos e somente depois levar o caso à público, como forma de alertar os pais ou responsáveis para este tipo de caso envolvendo abuso sexual de menores. “Se os pais, avós, enfim, parentes mais próximos perceberem os filhos com comportamento diferente do habitual, é preciso ficar atento. Se a criança é amorosa e em determinados momentos passa a agir com agressividade, a chorar e evitar a presença e ir até a casa de determinadas pessoas, a atenção deve ser redobrada, pois na maioria dos casos, quem abusa de crianças, tem acesso fácil a elas”, ressalta Rosseto.