Usuários do Pronto Atendimento (PA), mais conhecido como Postão, reclamaram da demora no atendimento médico, nesta sexta-feira. Algumas pessoas relataram que chegaram à unidade de saúde por volta das 9h, mas até às 15h ainda não tinham sido atendidas.
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Um exemplo desta longa espera é o caso da dona de casa Alessandra Correia da Silva, moradora do Distrito de Garcia. Ela conta que saiu da fazenda onde reside, às 6h, chegou ao Postão por volta das 9h, mas até às 15h ainda não tinha sido atendida. “Estou aqui sem atendimento, sem almoço. Para mim, o serviço oferecido por este posto é uma vergonha”, falou indignada.
Outra pessoa descontente é o empresário Adalberto Reque, residente em Alfenas/MG. Ele veio a Três Lagoas a passeio, mas logo nos primeiros dias em que estava na cidade pegou dengue. Por essa razão, permanece aqui há três semanas. Para ele, a situação do setor de Saúde é lamentável. “Uma cidade que se diz a capital da celulose… Agora, pergunto: que progresso é esse? Aqui a dengue é tratada com descaso. A prefeita faz uma péssima gestão”, ressaltou.
De acordo com o coordenador do PA, Everton Caetano, nessa sexta-feira a unidade de saúde está com a demanda acima da média, entre 200 e 350 pacientes num período de 24h. Porém, ele não especificou quantos pacientes foram atendidos especificamente nesse dia, apenas ressaltou que a espera por atendimento foi de aproximadamente 2h. Já o caso de Alessandra, que aguardou cerca de 6h para ser atendida, Caetano explicou que foi uma situação inusitada e vai averiguar o motivo de tanta demora.
O sistema de plantão médico no PA, segundo Caetano, conta com três médicos por período (manhã, tarde e noite). Nos três períodos, são nove médicos prestando atendimento. Ao ser questionado pela equipe de reportagem se este número de plantonistas é ideal, ele respondeu que, mensalmente, é enviado relatório com o número de atendimentos à Secretaria Municipal de Saúde, já que a análise deve ser feita por aquele setor.
