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Deputada confirma interesse de grupos em comprar fábrica de fertilizantes da Petrobras

Petrobras estuda outras estruturas de negócios que viabilizem a conclusão da UFN 3

Fábrica está parada desde dezembro de 2014, quando a estatal rompeu o contrato com o Consórcio UFN 3 - Arquivo/JP
Fábrica está parada desde dezembro de 2014, quando a estatal rompeu o contrato com o Consórcio UFN 3 - Arquivo/JP

A deputada federal Tereza Cristina (PSB/MS) confirmou que dois grupos estão interessados em adquirir a fábrica de fertilizantes nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas. De acordo com a deputada, que esteve na cidade no último sábado, ela já conversou com dois grupos de empresários, os quais demonstraram interesse em concluir a obra e operar a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN 3).

Para tanto, a deputada está tentando agendar uma reunião com a diretoria da Petrobras para tratar deste assunto. Segundo Tereza Cristina, essa obra não deve ficar parada, pois essa fábrica é muito importante, não só para Três Lagoas, mas para o país.

A Petrobras tem reiterado que estuda outras estruturas de negócios que viabilizem a conclusão da fábrica de fertilizantes. No entanto, não detalha de que maneira isso se dará, se ela mesma pretende concluir a obra com parceiros, ou se venderá a fábrica.  Apenas adiantou que, objetivava a conclusão por meio de uma reestruturação de negócio, desde que não onerasse a companhia.

Foi divulgado, inclusive, que a Petrobras estuda a retomada da obra através de uma parceria com a Bolívia. Para atrair um parceiro privado capaz de realizar os investimentos necessários à conclusão da fábrica, a Petrobras estaria negociando a entrada na sociedade da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos. Assim, garantiria que não faltaria gás natural para abastecer a fábrica. O gás que chega em Mato Grosso do Sul, inclusive, vem da Bolívia.

O gasoduto (Brasil/Bolívia) é operado pela GTB na Bolívia e pela TBG, empresa que pertence a Petrobras, no Brasil. Cerca de R$ 3,5 bilhões já foram investidos na construção da fábrica que está parada desde dezembro de 2014, quando a estatal rompeu o contrato com o Consórcio UFN 3, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Sinopec.