Há alguns meses operários vindo de outros estados para Três Lagoas, em busca de um emprego, estão dormindo em frente à Casa do Trabalhador, antigo Ciat, na Monir Thomé .
Agora, eles passaram a “morar” em frente da agência pública de empregos, e dizem que só deixam o local, após conseguirem um emprego. Eles passam o dia todo em frente ao órgão. Montaram redes e uma barraca de camping na calçada.
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Leonardo Lucas veio do Rio Grande do Norte e está há um mês em Três Lagoas. “Chegamos aqui com promessa de emprego. A necessidade que faz isso. A gente faz entrevista, mas não somos chamados. Só queremos um emprego, a necessidade é grande”, declarou.
A procura por uma oportunidade de emprego em Três Lagoas tem sido bem maior do que a oferta de vagas disponíveis na Casa do Trabalhador. Em média, segundo a diretora da agência pública de empregos, Fátima Montanha, cerca de 250 pessoas passam pelo local diariamente para fazer o cadastro em busca de uma oportunidade de trabalho. No entanto, pouquíssimas vagas têm sido disponibilizadas.
