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Rejeição

Doação de órgãos, é preciso falar sobre isso!

MS Tem uma das maiores taxas de rejeição das famílias para transplante - Divulgação
MS Tem uma das maiores taxas de rejeição das famílias para transplante - Divulgação

Quando um paciente é diagnosticado com morte encefálica, que é a perda completa e irreversível das funções cerebrais, em ambiente hospitalar e confirmada por especialistas e exames específicos, portanto a morte de uma pessoa, inicia-se uma outra jornada das equipes de saúde: a de conseguir autorização dos familiares desse paciente para a doação de órgãos e tecidos.

O momento é considerado de extrema emoção e exige grande preparo e sensibilidade dos profissionais nessa abordagem, para explicar aos familiares, que acabaram de perder um ente querido, sobre como podem ajudar a salvar outras vidas.

 A coordenadora da Central Estadual de Transplantes (CET-MS), Claire Miozzo, destaca a dificuldade encontrada para que as famílias conheçam e respeitem a vontade dos parentes em doar órgãos. “Todos nós precisamos falar sobre esse assunto com a família, expressarmos a nossa vontade em sermos ou não doadores”, enfatiza Claire. Seguindo os critérios estabelecidos e respeitando a fila para transplantes, dez pacientes compatíveis com o órgão são convocados.

No hospital são realizados diversos testes para analisar o grau de compatibilidade de cada paciente. Após os resultados, o órgão será transplantado naquele paciente que apresentar maior grau de compatibilidade.