O Hospital Auxiliadora realizou mais um processo de captação de órgão, em Três Lagoas. A ação foi a sétima efetivada na instituição e os órgãos foram levados para um paciente de Minas Gerais.
A doação de órgãos pode salvar muitas vidas, cada doador beneficia, em média, cinco pessoas. Entretanto, a falta de aprovação da família pode ser um empecilho para quem está na fila dos transplantes, segundo o neurocirurgião Daniel Rodrigues, membro da comissão intra-hospitalar de doação de órgãos do Hospital Auxiliadora, falar com os familiares e amigos sobre o desejo em ser doador de órgãos é essencial, pois a decisão final cabe à família.
O especialista acompanhou de perto a mais recente captação de órgãos do auxiliadora, a sétima na história da instituição. Uma equipe médica de Campo Grande realizou extração de múltiplos órgãos que puderam salvar várias vidas de pacientes. O paciente foi diagnosticado com morte encefálica e os órgãos captados foram implantados obedecendo a fila de espera nacional.
Está apta a doar qualquer pessoa a partir de sete dias de vida e que tenha passado pela triagem de doenças transmissíveis pelo sangue, como a hepatite, por exemplo. Se for comprovada morte encefálica, todos os órgãos e tecidos do corpo podem ser doados. Alguns fatores podem impedir a doação, como morte por doença infecciosa, por exemplo. Também não pode haver a doação sem a identificação do corpo.
Hoje, a doação de órgãos só pode ser feita com autorização da família. Por isso, o primeiro passo é deixar claro esse desejo para os parentes, que darão a palavra final.
Os transplantes mais comuns são: rim, fígado, pâncreas, coração, pulmão e intestino. Além dos órgãos, tecidos como córnea, pele e ossos podem ser doados.
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